O capital agroindustrial catarinense e o Estado
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v7i1.5267Palavras-chave:
Rede Urbana, Diferenciação Espacial, Palmas, Porto NacionalResumo
A significativa participação do estado de Santa Catarina na atual produção agroindustrial brasileira, especialmente no setor de carnes, é um fato incontestável. Na mesma direção tem sido a representatividade, cada vez maior, de agroindústrias catarinenses no mercado externo. Assim inseridas, grandes empresas mantêm suas relações de produção, industrialização e comercialização nas distintas escalas geográficas, de modo que essas transições resultem no atendimento às suas demandas e aos seus objetivos. No entanto, para que se chegasse ao estágio atual de engajamento socioespacial e econômico, faz-se necessário analisar o processo de formação e consolidação das agroindústrias de carnes do Oeste catarinense e considerar as diversas mudanças promovidas na base econômica regional, resultado de investimentos de diferentes suportes institucionais e financeiros. Para este artigo, desenvolve-se uma análise crítica e explicativa com base no argumento de que o Estado, tanto em âmbito nacional quanto estadual, dispunha de recursos e de articulações com as agroindústrias para direcionar os investimentos almejados por esse capital industrial e passou a intervir na economia com o intuito de facilitar seu processo de acumulação. Sendo assim, o Estado apresenta-se como suporte para o desenvolvimento do capital privado, no caso analisado o capital agroindustrial.
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