Estruturação urbana e questão da moradia nas cidades do agronegócio
DOI:
https://doi.org/10.9771/geo.v16i1.37591Palavras-chave:
Cidade do agronegócio, Estrutura urbana, Desigualdades socioespaciais, MoradiaResumo
Cidades que polarizam regiões produtivas associadas ao agronegócio ganharam destaque na rede urbana do Brasil, nas últimas três décadas. O presente artigo tem como objetivo principal apresentar um quadro de dinâmicas socioespaciais vinculadas à estruturação de algumas dessas cidades, por nós chamadas de cidades do agronegócio, a partir das condições de moradia. Defendemos quatro teses: a de que o agronegócio globalizado acirra as já históricas desigualdades socioespaciais do Brasil; a de que o consumo produtivo do agronegócio e os estabelecimentos agroindustriais são determinantes para a estruturação urbana das cidades do agronegócio; a de que a moradia é uma variável chave para o estudo das desigualdades socioespaciais no espaço urbano; a de que as condições de inserção urbana dos conjuntos do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) são forte evidência da dissociação entre as políticas públicas urbana e habitacional. Como objeto de análise tivemos um conjunto de cidades do agronegócio distribuídas pelas cinco regiões brasileiras. O artigo se estrutura em torno de três questões norteadoras: quais elementos se destacam na estruturação das cidades estudadas? Como a questão da moradia se manifesta considerando os diferentes agentes da produção do espaço? Como as políticas urbana e habitacional foram conduzidas nas últimas duas décadas? A partir destas questões apresentamos elementos de argumentação para as teses defendidas.
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