Identidade e lugar na metafenomenologia da alteridade Payayá
DOI:
https://doi.org/10.9771/geo.v15i2.34171Palavras-chave:
Povos indígenas, Ética da alteridade, Colonialidade, Emmanuel LévinasResumo
A relação lugar-identidade apresenta uma ambivalência que vai da celebração à condenação, ganhando novo fôlego após os anos 1990 tanto com a relevância que os movimentos identitários de resistência (étnicos, raciais e de gênero) alcançaram, na luta pelo lugar, enquanto território, quanto na força que o clamor pelo respeito à diferença e pelo reconhecimento do sentido opressor e colonial da identidade receberam, questionando o papel dos processos de territorialização nos conflitos e na negação da diferença que promovem a captura do Outro pelo Mesmo. Deslocamos a questão da relação identidade-diferença para o nexo consciência-lugar, desfazendo esta associação que dá relevo ao sentido frente ao sem-sentido. A prevalência da consciência é compreendida como um dos instrumentos da razão imperialista-colonizadora, eurocêntrica, e por isso é necessário fissurá-la para um outro sentido geográfico de identidade. Mas como significar nossa relação geográfica e sua implicação para a identidade libertando-se das amarras da consciência e dos modelos coloniais de intelecção do ser? Este é o principal questionamento mobilizador do artigo, o qual será enfrentado a partir da experiência com os indígenas Payayá e da interlocução com a filosofia de Emmanuel Lévinas, como metafenomenologia, no sentido de um pensamento descolonial latino-americano.
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