Percursos urbanos como forma de pesquisar o patrimônio afrocratense
DOI:
https://doi.org/10.9771/geo.v15i2.33877Palavras-chave:
Consciência espacial, Patrimônio arquitetônico, Crato-CEResumo
A consciência espacial deve ser o principal objetivo do ensino de Geografia, seja no ambiente acadêmico ou escolar, como meio de apreensão e transformação da realidade. Para tanto, o estudo do lugar é imprescindível, enquanto espaço de vivência cotidiana, onde podemos vislumbrar com mais veemência a materialidade e as relações sociais. Nesse contexto, os percursos urbanos constituem uma metodologia apropriada para compreender a relação entre consciência, espaço e lugar, à medida que permitem o caminhar pela cidade, vislumbrando a forma-essência dos objetos geográficos. No caso desse trabalho, tivemos como aporte a relação entre consciência, espaço, lugar e espacialidade negra, considerando o patrimônio arquitetônico forjado através de técnicas de construção africanas e da mão de obra africana e afrodescendente, na cidade do Crato-CE. Tendo como concepção a pesquisa afrodescendente, as africanidades e a afrodescendência, associada à metodologia dos percursos urbanos, pesquisamos o patrimônio afrocratense a partir da arquitetura. Sintetizamos os resultados em três exemplares arquitetônicos, a saber, a antiga Casa Câmara e Cadeia, a Feira livre e tradicional e o Seminário São José. Desse modo, os percursos urbanos, condicionados sob a base conceitual apropriada, promoveram a consciência espacial sobre o patrimônio afrocratense, sendo relevante instrumento de estudo do espaço urbano.
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