A recente metropolização em Santa Catarina
processo geográfico-territorial ou apenas um limite político-administrativo?
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v3i0.3045Palavras-chave:
Metropolização, Grande Florianópolis, Geografia UrbanaResumo
Em Santa Catarina, a partir da regulamentação da Constituição de 1988, foram criadas 06 Regiões Metropolitanas, configurando-se numa tentativa de modernização da estrutura urbana do Estado. Buscando compreender este processo recente de metropolização imposta pela legislação estadual, elaboramos um diagnóstico do processo de metropolização de Florianópolis, com destaque para o grau de integração e as estruturas urbanas nos municípios que compõem a aglomeração central (Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu), bem como as dificuldades encontradas na implementação efetiva de uma Região Metropolitana em Santa Catarina. Utilizamos dados censitários referentes aos municípios de 1991 e 2000 e do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil. O caso da Grande Florianópolis mostra que em Santa Catarina existe uma falta de clareza conceitual na definição do que é uma Região Metropolitana e também uma complexa e pouco operacional justaposição de divisões territoriais regionais. Classificamos Florianópolis dentro de um forte processo de conurbação entre os municípios e medianamente funcional (caracterizado pela concentração de funções em Florianópolis, que ainda é dependente de Curitiba ou Porto Alegre). A institucionalização da Região Metropolitana de Florianópolis, assim como as outras cinco criadas no Estado de Santa Catarina, esteve baseada em critérios políticos e não em definições geográficas.
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