Da periferia distante à periferia próxima
notas sobre a construção de um bairro popular na Região Metropolitana de Salvador
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v2i2.3039Palavras-chave:
Itinga, Agentes imobiliários, Periferia, Loteamentos popularesResumo
Em meados dos anos 1960, Itinga - em Lauro de Freitas, município da Região Metropolitana de Salvador - era considerada uma área distante, caracterizada pela presença de grandes fazendas abandonadas, sendo, portanto, uma terra que não despertava interesse comercial. Nesta mesma década, dentre as conseqüências da inserção da Bahia no projeto de industrialização nacional, ocorreram alterações na estrutura sócio-espacial de Salvador que expandia sua ocupação e lógica para municípios contíguos, como Lauro de Freitas. Itinga, então, na condição de periferia de Salvador, passou a ser objeto interessante ao mercado imobiliário: no seu território foram implantados, rapidamente, inúmeros loteamentos populares, sem qualquer infra-estrutura, apresentando precárias condições de vida. Em 2005, Itinga, consolidada como bairro popular, contava com inúmeros loteamentos populares, estabelecimentos comerciais e de serviços públicos e privados. As condições de vida mudaram e, como dizem seus moradores, o “progresso” do bairro é visível. Porém, Itinga ainda é periferia, tanto de Salvador, como de Lauro de Freitas. Nesse sentido, este artigo pretende discutir algumas das implicações de morar na periferia, para tanto se analisam as condições de moradia em Itinga, no início de sua “urbanização” e atualmente, comparando-as com as existentes em outros bairros de Lauro de Freitas.
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