Carnaval de Salvador: o declínio da festa mercantil

Autores

  • Clímaco Cesar Siqueira Dias Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/geo.v14i1.27384

Palavras-chave:

Lugar, Festas, Cultura de massas, Cultura popular, Cidades, Planejamento

Resumo

O carnaval da cidade de Salvador, importante metrópole brasileira, sempre foi uma das mais expressivas festas de rua do País e pesquisá-lo é algo necessário, pelo fato de este conter muitas das dinâmicas socioespaciais do lugar. Este artigo faz um breve histórico, desde o surgimento da festa até o momento atual, e se detém no período da profissionalização, iniciado na década de 1990, que transforma a festa em uma atividade econômica, fonte de grandes lucros para o segmento de artistas e produtores culturais que fizeram sucesso nacional com o ritmo denominado axé music, integrado à cultura de massas. Tal período foi marcado por uma grande projeção da festa no cenário nacional, mas hegemonizado por um segmento, o bloco de trio comandado por estrelas musicais. Esse modelo, por ser produtor de muitas desigualdades, também produziu muitos conflitos, sobretudo no choque da cultura de massas com a cultura popular, e, atualmente, vive uma crise, que é derivada dos acúmulos dessas exclusões e desigualdades. Existem alguns cenários para o futuro, mas ainda não existem tendências consolidadas. 

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Biografia do Autor

Clímaco Cesar Siqueira Dias, Universidade Federal da Bahia

Professor do Departamento de Geografia, Universidade Federal da Bahia.

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Publicado

2018-07-15

Como Citar

Siqueira Dias, C. C. (2018). Carnaval de Salvador: o declínio da festa mercantil. GeoTextos, 14(1). https://doi.org/10.9771/geo.v14i1.27384

Edição

Seção

Artigos