Educação do Campo à beira da “Faixa”: A (in)existência do lugar como espacialização do fenômeno
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v11i2.13375Palavras-chave:
Lugar/Lugaridade, (In)existência, Transamazônica, Educação do CampoResumo
Esta é uma pesquisa em processo. Trata da relação entre conhecimento e experiência dos lugares à beira da Transamazônica (BR-230), que corta a Região Norte e parte da Nordeste no sentido Leste-Oste, sentido programático de ocupação do território. Frente à explicação já aceita de entendimento da estrada como um sistema de engenharia, portanto, meio para fluxos, proponho uma reflexão da estrada como espaço de vivência cotidiana, enfatizando a dimensão educativa para compreensão dos lugares de existência. Objetivo discutir a imaginação espacial que fundamenta o entendimento externo à Transamazônica, no plano educativo, em relação à geograficidade singular produzida pelos grupos locais que vivem próximos à estrada. Metodologicamente, parto de uma concepção fenomenológica em diálogo com o existencialismo, desenvolvendo pesquisa de campo, revisão bibliográfica que fundamenta os conceitos de imaginações espaciais, lugar e educação do campo, leitura crítica de documentos oficiais em sites do MEC, registro imagético em diálogo com o olhar dos que vivem à beira da “Faixa”. Como indicativo de conclusões preliminares aponto: a negação dos lugares como estratégia geopolítica que se materializa no processo educativo e nas políticas de planejamento; a geograficidade incontornável dos grupos que se afirmam e se relacionam contraditoriamente com a Transamazônica; a Educação do Campo como abertura ou negação do lugar, tanto para os que o vivem, quanto para os que não o vivem, fator da generalização da ignorância em termos de conhecimento da espacialidade amazônica ou enfrentamento e criação de um novo saber geográfico e cartográfico acerca dos lugares cortados pela “Faixa”.
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