PANDEMIA E TRAUMA - DESTINOS E DISSILÊNCIOS DE ABORTOS E PSICANÁLISES

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DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.10.23.45176

Resumo

Esta escrita transcorre através do insólito encontro entre pandemia e aborto, ambos reorganizando o que pode estar do lado da morte e da vida. Nas escassas ocasiões em que a psicanálise compareceu ao debate sobre o aborto, o fez sob os signos do trauma. E é sobre os vetores do trauma - no que se avança e se conserva enquanto pacto social, que consiste o primeiro eixo desta investigação. O segundo eixo trata sobre a noção de destino na psicanálise. Na sequência, temos o eixo dos Feminismos e Interseccionalidades. O processo de análise é compreendido como esse tempo em que o destino ganha uma espécie de polissemia e tanto os caminhos percorridos como os dianteiros se repavimentam. Conclui-se que as existências privadas do reinvento por novos textos sobre a experiência do aborto podem ser tomadas como desperdícios criativos, diante das quais se faz o convite: narrar destinos insabidos através dos dissilêncios.

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Biografia do Autor

Paula Goldmeier, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicóloga. Mestre em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS. Psicanalista membro do CEPdePA. Trabalha com clínica psicanalítica e direitos humanos. Endereço: João Telles, 542/706. Bom Fim, CEP: 90035-120

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Publicado

2022-10-18

Como Citar

NOGUEZ, C. M. R.; GOLDMEIER, P. . PANDEMIA E TRAUMA - DESTINOS E DISSILÊNCIOS DE ABORTOS E PSICANÁLISES. Revista Feminismos, [S. l.], v. 10, n. 23, 2022. DOI: 10.9771/rf.10.23.45176. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/45176. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Ensaios