AS TRAJETÓRIAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS DE MIDIATIVISTAS FEMINISTAS DIGITAIS NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.9771/rf.v11i2.57286Palabras clave:
feminismos, midiativismo, ativismo digital, engajamentoResumen
O intuito do artigo é entender, a partir das trajetórias e histórias de vida de colaboradoras de publicações midiativistas feministas digitais, como elas se aproximam da prática do jornalismo engajado. Assumo o midiativismo feminista como um espaço composto pelo interstício entre outros mundos sociais, como o do jornalismo, o do ativismo digital e o da militância política. Para compreender quais formas de engajamento são construídas pelo grupo, analiso as publicações AzMina, Think Olga e Lado M. Utilizo as teorias sobre estudos de gênero e feminismos como apoio bibliográfico. A metodologia, de caráter qualitativo e indutivo, apoia-se em uma etnografia com entrevistas em profundidade com atrizes que participam em diferentes graus da composição do mundo – produtoras(es) de conteúdos e equipes de apoio - e na observação direta das práticas desenvolvidas por participantes desses espaços para possibilitar a análise das formas de inserção dos indivíduos no âmbito de mídias feministas digitais.
Descargas
Citas
ADICHIE, C. N. Sejamos todos feministas. Tradução: Christina Baum. 1er édition ed. [s.l.] Companhia das Letras, 2014.
AHMED, S. The Cultural Politics of Emotion. [s.l.] Edinburgh University Press, 2014.
ANDRADE, S. A. DE. Comovidos : engajamentos e emoções na Mídia NINJA. Brasília: Universidade de Brasília, 11 mar. 2020.
BECKER, H. S. Outsiders: Studies In The Sociology Of Deviance. New York, NY: [s.n.].
BECKER, H. S. Art Worlds. Berkeley: University of California Press, 1982.
BERNARD, J. La Concurrence des sentiments: Une sociologie des émotions. Paris: ME-TAILIE, 2017.
BREDA, H. Les féminismes à l’ère d’Internet: Lutter entre anciens et nouveaux espaces médiatiques. 1er édition ed. Bry-sur-Marne: Institut National de l’Audiovisuel, 2022.
CERVULLE, M.; JULLIARD, V. Le genre des controverses : approches féministes et queer. Questions de communication, v. 33, n. 1, p. 7–22, 2018.
ENRIQUEZ, E. Da Horda ao Estado. Psicanalise do Vinculo Social. [s.l.] Zahar, 1990.
FERRON, B. Le petit monde des « médias libres » : trajectoires militantes et (ré)investissements professionnels (France, 1999-2016). Groupe ComPol - Journée d’étude - Sociologie politique : la communication médiatique des mouvements sociaux. Anais...Paris: Université Paris-Est Créteil Val de Marne - Université Paris 12, 2016b.
FERRON, B.; GUEVARA, E. Sociología política de la “Comunicación para el Cambio Soci-al”: pistas para un cambio de enfoque. Commons: revista de comunicación y ciudadanía digital, v. 6, n. 1, p. 45–62, 2017.
FREITAS, V. G. Feminismos na Imprensa Alternativa Brasileira: Quatro Décadas de Lutas por Direitos. 1a edição ed. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2018.
GAIGER, L. I. G. A descoberta dos vínculos sociais. Os fundamentos da solidariedade. Sao Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil: Ediciones Unisinos, 2016.
GRANJON, F.; DENOUËL, J. Exposition de soi et reconnaissance de singularités subjec-tives sur les sites de réseaux sociaux. Sociologie, v. 1, n. 1, p. 25–43, 2010.
GROHMANN, R. A Noção de Engajamento: sentidos e armadilhas para a pesquisa em co-municação. Revista FAMECOS, v. 25, n. 3, p. ID29387–ID29387, 23 ago. 2018.
GUEVARA, E. Efficacité de l’implicite et de l’équivoque dans la construction des récits mobilisateurs : le cas des militants pour la cause des médias en Amérique latine. Argumen-tation et Analyse du Discours, n. 14, 9 abr. 2015.
HOLLANDA, H. B. DE. Explosão feminista: Arte, cultura, política e universidade. 1a edição ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2019.
HUBÉ, N. La “professionnalisation” sous conrainte de la presse alternative. Em: Journa-listes engagés. Rennes: Presses Universitaires Rennes, 2010. p. 91–107.
JOUËT, J. Digital feminism: Questioning the renewal of activism. Journal of Research in Gender Studies, v. 8, 28 abr. 2018.
JOUËT, J. Numérique, féminisme et société. Paris: Ecole des Mines, 2022.
JULLIARD, V. #Theoriedugenre : comment débat-on du genre sur Twitter ?. Questions de communication, v. 30, n. 2, p. 135–157, 2016.
KOURY, M. G. P. Uma comunidade de afetos: etnografia sobre uma rua de um bairro popular na perspectiva da antropologia das emoções. 1a edição ed. Curitiba, PR: Appris Editora, 2018.
LE CAM, F.; PEREIRA, F. H.; RUELLAN, D. Violences publiques envers les journalistes et les médias : Introduction. Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo, v. 10, n. 1, p. 6–9, 15 jun. 2021.
LIMA, S.; MICK, J.; NICOLETTI, J. Perfil do Jornalista Brasileiro. Florianópolis, SC: Quorum Comunicações, 2022.
SOUZA, A. DE M. P. DE. Modulações militantes por uma vida não fascista. [s.l.] Univer-sidade do Estado do Rio de Janeiro, 15 fev. 2016.
ZANELLO, V.; GOMES, T. Xingamentos masculinos: a falência da virilidade e da produti-vidade. Caderno Espaço Feminino, 1 jan. 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autoras/es que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autoras/es mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
2. Autoras/es têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autoras/es têm permissão e são estimuladas/os a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
