POR UMA NOVA SENSIBILIDADE FEMINISTA: A MULHER COMO OBRA DE ARTE A PARTIR DE GUIDA (2014)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.v11i2.57214

Palabras clave:

nova sensibilidade, feminismo, cinema, análise fílmica

Resumen

Este ensaio propõe que a luta feminista incorpore um viés estético e sensível às suas demandas sociais mais amplas. No cenário da sociedade capitalista, do trabalho alienante e do patriarcado, realiza-se uma reflexão sobre os processos de subordinação das mulheres a partir da experiência estética com o curta-metragem Guida (2014), da diretora brasileira Rosana Urbes. O curta e sua protagonista homônima insurgem como dispositivos transgressores do status quo, oferecendo uma perspectiva emancipatória para a construção de uma nova sensibilidade feminista. Em termos estruturais, parte-se de um diálogo teórico com as ideias de intelectuais críticas/os e feministas para, em seguida, proceder à análise fílmica do curta-metragem, centralizando seus elementos imagéticos e sonoros. Finalmente, discute-se a mulher como obra de arte, aquela que imaginativamente contesta o estado de coisas, articulando arte, política, felicidade, justiça e sensibilidade.

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Biografía del autor/a

Thaís Lobosque Aquino, Universidade Federal de Goiás

Professora adjunta na Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (Emac/UFG). É doutora em Educação (linha de pesquisa Currículo, Docência e Linguagem) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); mestra em Música (linha de Música, Cultura e Sociedade) e mestra em Educação (linha de Formação, Profissionalização Docente e Trabalho Educativo), ambas as titulações pela Universidade Federal de Goiás (UFG). É especialista em Formação de Professores (área de concentração Gestão Escolar) pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e graduada em Educação Musical - Licenciatura em piano (UFG) e em Pedagogia (PUC-GO). Atualmente, lidera o grupo de pesquisa Músicas e Processos Formativos (MusiProf) e desenvolve pesquisas nas áreas de Educação e Música focalizando os seguintes temas: Educação Musical; Formação de Professores; Teoria Crítica e Educação; Epistemologia da Educação Musical Escolar; e Mulheres na Música. Suas produções incluem artigos em revistas especializadas, em anais de eventos científicos, capítulos de livros e livro. Já foi agraciada com diversos prêmios como o Prêmio Rubens Murillo Marques da Fundação Carlos Chagas (FCC) em 2018, o Prêmio SBPC/GO de Popularização da Ciência em 2019, 2021 e 2022, e o II Concurso Audiovisual de Extensão do Conpeex/UFG em 2021. Foi homenageada com o Diploma de Honra ao Mérito pela Câmara Municipal de Goiânia em 2019 e com a Homenagem Consuni da UFG em 2018. 

Keyla Andrea Santiago Oliveira , Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.

A autora possui mestrado e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Goiás. É graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (2003) e especialista em Docência Universitária pela Universidade Salgado de Oliveira (2004). Foi Foi professora substituta de Arte e Educação na Faculdade de Educação da UFG nos anos de 2010 e 2011. Foi professora substituta de Arte e Educação na Faculdade de Educação da UFG nos anos de 2010 e 2011. Foi assessora pedagógica da Prograd na PUC Goiás e professora convidada das disciplinas Pensamento Científico e Pesquisa Educacional e Didática Fundamental do curso de Pedagogia da PUC Goiás. Atualmente, é professora adjunta efetiva do quadro de docentes de ensino superior da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, atuando na graduação e pós-graduação. Líder do grupo de pesquisa e estudos GECCAE, Grupo de Estudos Críticos em Cultura, Arte e Educação. É vinculada à pesquisa interinstitucional Arte, psicanálise e educação: procedimentos estéticos no cinema e as vicissitudes da infância CEPAE/ UFG/PUCGO/ UEG/UAB-UNB/UEMS, a qual busca evidenciar a potencialidade das relações entre cinema e educação.

Citas

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Publicado

2024-01-22

Cómo citar

LOBOSQUE AQUINO, T.; SANTIAGO OLIVEIRA , K. A. POR UMA NOVA SENSIBILIDADE FEMINISTA: A MULHER COMO OBRA DE ARTE A PARTIR DE GUIDA (2014) . Revista Feminismos, [S. l.], v. 11, n. 2, 2024. DOI: 10.9771/rf.v11i2.57214. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/57214. Acesso em: 23 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê: Os Feminismos no Brasil: reflexões teóricas e perspectivas