SOLIDÃO DA MULHER NEGRA IDOSA NO RECÔNCAVO BAIANO
DOI:
https://doi.org/10.9771/rf.v12i2.55652Palabras clave:
envelhecimento; solidão; mulheres idosas; interseccionalidade.Resumen
Neste artigo analisamos os impactos da solidão na vida de mulheres negras idosas do recôncavo baiano a partir de uma perspectiva interseccional. Para isso, optou-se metodologicamente pela pesquisa qualitativa. Como fonte de dados utilizamos as entrevistas a fim de conhecer suas narrativas de vida. Os resultados da investigação apontam que a maior longevidade feminina não é sinônimo de viver bem. Que a solidão é um fenômeno complexo e subjetivo que causa um estado psíquico de sofrimento e pode ser refletido no corpo e nas relações sociais das pessoas. No caso das mulheres idosas, ela realiza-se a partir de outras categorias e dimensões sociais, como sua raça/etnia, sua classe social, seu nível educacional, condições de saúde, etc. Nesse sentido, o embricamento dessas categorias tende a produzir dimensões mais profundas das desigualdades.
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