O HIP HOP COMO ESTRATÉGIA DE ORGANIZAÇÃO DA RAIVA
CONTRIBUIÇÕES PARA SOBREVIVÊNCIA DE MULHERES NEGRAS DE FAVELAS
DOI:
https://doi.org/10.9771/rf.v12i1.61038Keywords:
Hip Hop, raiva, racismo, mulheres negras, estratégias de sobrevivênciaAbstract
Audre Lorde, teacher, mother, poet and a lesbian black woman in the 1980s, left us avant-garde lessons, thoughts and concepts, including strategies for dealing with anger. Lorde suggests that black women can organize their anger, above all, in order to survive. Inspired by this provocation, in this article we analyse the Hip Hop movement as one of the strategies found by the black population living on the outskirts of large Brazilian urban centers to organize their anger. To this end, we present Lorde's thoughts on anger and articulate her ideas with the Brazilian context, with the contributions of Beatriz Nascimento and Marielle Franco, entering the world of Hip Hop through its history and through the productions of rappers Nega Gizza and Dina Di, analyzing their artistic production as a way of organizing anger and their survival, as well as that of their communities.
Downloads
References
DINA DI; LAKERS; VISÃO DE RUA;DJ KL JAY. Mente Engatilhada. Produção KL JAY. Vol.3. In: Equilibrio, 2001.
FOCHI, M. A. B. ; Hip hop brasileiro: tribo urbana ou movimento social?. FACOM. Revista de Comunicação da FAAP , v. 17, p. 61-69, 2007.
FOLHA DE SÃO PAULO; GRAMADO, Paulo. Professora pode ter sido morta por racismo. Grupo Folha. São Paulo, 1995. [online] Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/1/31/cotidiano/37.html >. Acesso em 25 de março de 2024.
FRANCO, Marielle, BUENO, Winnie (org). A emergência da vida para superar o anestesiamento social frente à retirada de direitos: o momento pós-golpe pelo olhar de uma feminista, negra e favelada. In: Tem saída? Ensaios críticos sobre o Brasil. Editora Zouk, Brasil, 2017. [online] Disponível em: < https://www.editorazouk.com.br/Capitulo-MarielleFranco.pdf> Acesso em 19 de outubro de 2023 > Acesso em 25 de março de 2024
FUNDAÇÃO VIVO. Quem foi Carolina Maria de Jesus e qual é o seu legado para a educação? 2021. [online]. Disponível em: < https://www.fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/quem-foi-carolina-maria-de-jesus-e-qual-seu-legado-para-a-educacao/ > Acesso em 25 de março de 2024
GLOBO; NASCIMENTO, Rafael. Quem são os suspeitos de mandar matar Marielle. Portal G1. Rio de Janeiro, 2024. [online] Disponível em: < https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/03/24/quem-sao-os-suspeitos-de-mandar-matar-marielle.ghtml >. Acesso em 25 de março de 2024.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Flavia Rios, Márcia Lima.(org). —1ª ed.— Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
IBGE. Agência IBGE Notícias. Pessoas pretas e pardas continuam com menor acesso a emprego, educação, segurança e saneamento. Editoria Estatísticas Sociais. Uberlândia Cabral. 2022. [online] Disponível em < https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/35467-pessoas-pretas-e-pardas-continuam-com-menor-acesso-a-emprego-educacao-seguranca-e-saneamento > Acesso em 21 de setembro de 2023.
IPEA. Estudo mostra desigualdades de gênero e raça no Brasil em 20 anos. Disponível em:
JORGE, Andrezza. Feminismos Favelados: uma experiência no Complexo da Maré. Ed.Bazar do Tempo, 2023.
KILOMBA, Grada. Memórias de Plantação: Episódios de Racismo Cotidiano. Tradução: Jess Oliveira. 1. Ed. Editora Cobogó, Rio de Janeiro, Brasil, 2019.
LORDE, Audre. Irmã Outsider: Ensaios e Conferências. Tradução Stephanie Borges. 1 Ed. Autêntica Editora. Belo Horizonte, Brasil, 2019.
_______________. (1985). Sou sua irmã: Escritos reunidos e inéditos de Audre Lorde. Tradução Stephanie Borges. São Paulo. Ubu Editora, 2020.
NASCIMENTO, Beatriz. Uma história feita por mãos negras. Editora Schwarcz Companhia das Letras, 2021.
NEGA GIZZA. Prostituta. Compositora: Nega Gizza. In: Na Humildade. Intérprete: Nega Gizza. [S.I.]: Muquifo Records, 2000.
NEGA GIZZA: In Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Culturas Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2023. [online] Disponível em: < https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa507636/nega-gizza >. Acesso em 25 de março de 2024.
GLOBO. Pioneira do Rap e homenageada pelo google: quem foi Dina Di, cantora de Campinas que morreu há 12 anos. [online] Disponível em: <https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2022/03/20/pioneira-no-rap-e-homenageada-pelo-google-quem-foi-dina-di-cantora-de-campinas-que-morreu-ha-12-anos.ghtml > Acesso em 21 de setembro de 2023.
ONU Mulheres. Mulheres Negras e COVID-19. Incorporando Mulheres e Meninas na resposta à pandemia da COVID-19. In: Informe v2 15.10.2020. Brasil, 2020. [online] Disponível em:<https://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2020/12/COVID19_2020_informe2.pdf > Acesso em 21 de setembro de 2023.
RACIONAIS MC’s. Negro Drama.Edi Rock e Mano Brown. Compositores: Edi Rock e Mano Brown.In: NADA como um dia após o outro dia. Intérpretes: Racionais MC’s. [S.I.]: Cosa Nostra, 2005. 1 CD, faixa 5.
USP. Jornal da USP. No Brasil, mulheres negras têm maior mortalidade por covid que qualquer grupo na base do mercado de trabalho: Desigualdades raciais e de gênero aumentam a mortalidade pela covid-19, mesmo dentro da mesma ocupação. São Paulo. ISSN - 2525-6009. Set.2021. [online] Disponível em: <https://jornal.usp.br/ciencias/mulheres-negras-tem-maior-mortalidade-por-covid-19-do-que-restante-da-populacao/ >. Acesso em 03 de Junho de 2023.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autoras/es que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autoras/es mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
2. Autoras/es têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autoras/es têm permissão e são estimuladas/os a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.