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  • MUJERES Y LUCHAS POLÍTICAS EN AMÉRICA LATINA: PERSPECTIVAS MATERIALISTAS (Dossier)

    2024-05-10

    MUJERES Y LUCHAS POLÍTICAS EN AMÉRICA LATINA: PERSPECTIVAS MATERIALISTAS

    Le informamos que el plazo de presentación de artículos para el Dossier “Mujeres y luchas políticas en América Latina: perspectivas materialistas” ha sido pospuesto al 15 de julio de 2024, con la publicación del citado dossier en la edición del Volumen 12, N°2 . de Revista Feminismos.

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  • CHAMADA DE TRABALHOS PARA O DOSSIÊ; Gênero e feminismos em comunidades tradicionais e racializadas

    2024-05-09

    CHAMADA DE TRABALHOS PARA O DOSSIÊ; Gênero e Feminismos em comunidades tradicionais e racializadas. Organizadoras:  Julia Abdala (UFRB), Patrícia C. Rosa (Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Elisa Urbano Ramos, mulher indigena do povo Pankararu doutoranda UFPE. A ser publicado no Volume 12, No. 2 (2024), Chamada inicial em 15 maio/24; Data de Fechamento em 31 julho/24; Publicação 30 OUT/24. 

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  • CHAMADA DE TRABALHOS PARA DOSSIÊ - Mulheres e lutas políticas na América Latina: perspectivas materialistas

    2024-04-03

    CHAMADA DE TRABALHOS PARA DOSSIÊ  -  Mulheres e lutas políticas na América Latina: perspectivas materialistas -Orgs. Rafaela Cyrino, Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) , Patrícia Vieira Trópia, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Luisina Bolla, Universidad  Nacional de La Plata, CONICET - Data de Fechamento em 15/maio/24; Publicação 30 jun/24. 

    Este Dossiê tem por objetivo publicar pesquisas, preferencialmente oriundas de trabalhos empíricos, que examinem a atuação das mulheres latino-americanas nas lutas políticas, a partir de abordagens materialistas. Visa à publicação de artigos que nos permitam acessar os diversos espaços concretos de participação política na América Latina, onde o aumento da presença das mulheres encontra alguma forma de resistência.
    Partimos de uma concepção ampliada de política, que inclui tanto a representação partidária e sindical quanto a participação das mulheres em movimentos sociais e associações populares, cujos protestos são expressão das lutas feministas.
    No Brasil, o interesse acadêmico pelo tema “mulheres e política” vem se ampliando ao longo do tempo. A IV Conferência Mundial sobre a Mulher (1995) ocorrida em Beijing, na China, certamente impulsionou novos estudos acadêmicos sobre o tema. Em 2001, publica-se, na Revista Estudos Feministas, o Dossiê “Mulheres na Política, mulheres no Poder”, sob coordenação de Miriam Grossi e Sônia Malheiros Miguel. Há que se referenciar, também, no campo da teoria política feminista os estudos de Marlise Matos e Flávia Biroli sobre mulheres, representação política e violência.
    Embora tenha se ampliado o interesse acadêmico pela atuação das mulheres nos partidos, nos processos eleitorais, nos poderes (judiciário, legislativo e executivo) e nos movimentos sociais, ainda existe uma carência de estudos que desenvolvam abordagens notadamente materialistas. É neste sentido que este Dossiê tem por objetivo publicar estudos que busquem analisar, a partir das relações sociais (de produção e reprodução), a atuação das mulheres na esfera política.
    Esperamos receber artigos que, partindo da categoria da totalidade, analisem, de uma perspectiva estrutural, as dimensões materiais e ideológicas dos processos de dominação, exploração e apropriação envolvendo o sujeito político “mulheres”. A análise estrutural considera como as lutas políticas das “mulheres” se inserem historicamente nos sistemas capitalista, patriarcal e racista, que ora as unem ora dividem-nas.
    Considerar tais processos estruturais significam levar em conta tanto a base material quanto a ideológica que configuram o processo de expulsão das mulheres do mundo político. Colette Guillaumin (2014) cunhou o conceito de “ideologia da natureza”, o qual pode ser útil para explicar as formas de ocultamento da militância política delas, sobretudo nos processos revolucionários. Segundo Guillaumin, a imputação de uma natureza específica às mulheres, uma natureza fundamental, imóvel, permanente, não transcendente, faz parte do processo de dominação, pois elege os Homens como o único referente para se pensar a sociedade humana, a sexual”, fornece uma análise materialista desse processo, ao analisar como os autores que fundaram o campo da Ciência Política conceberam-na como um lugar a ser ocupado por indivíduos do sexo masculino, aptos, pelas suas supostas habilidades intelectuais, a fundar o “contrato social”, base da sociedade civil. Essa narrativa ideológica, entretanto, oculta um dado material concreto: o contrato sexual, que envolve a cooptação da sexualidade das mulheres pelos homens. De acordo com Pateman, a liberdade civil derivada do contrato original e a gênese do direito político, tal como formulado pelos teóricos do contrato social, pressupõem o direito patriarcal. A autora pontua que a liberdade civil, não sendo universal, e constituindo-se historicamente como um atributo masculino, depende do direito patriarcal e da sujeição das mulheres. Colette Guillaumin (2014), feminista materialista, nos permite compreender melhor as bases materiais e ideológicas do processo de “apropriação do trabalho, do tempo, do corpo e da sexualidade das mulheres”, fundamental para se pensar não só a baixa representatividade das mulheres na política como a misoginia que atinge sobretudo as mulheres que adquirem visibilidade no mundo político, como foi o caso da ex-presidenta Dilma Rousseff. É nesse sentido que são bem-vindos estudos que analisem os mecanismos misóginos que, historicamente, objetivam expulsar as mulheres da vida política, particularmente aqueles que se desenvolveram após a ascensão social e política da chamada extrema-direita.
    Bibliografia de referência:
    ABREU, Maira; CYRINO, Rafaela; TROPIA, Patrícia. Feminismos materialistas: recepções latino-americanas. Caderno Espaço Feminino, Uberlândia, MG, vol. 34, n°2, 2021.
    ABREU, Maira. Feminismo no exílio: o círculo de mulheres brasileiras em Paris e o grupo latino-americano de mulheres em Paris. São Paulo: Alameda Editorial, 2014.
    BIROLI, Flavia et al. Mulheres, poder e ciência política. Campinas: Editora da UNICAMP, 2020.
    BIROLI, Flavia; MIGUEL, Luís Felipe. Feminismo e política: São Paulo: Boitempo, 2014. BOLLA, Luisina. (2021). El feminismo materialista: de Francia a las relecturas en la Argentina (década de 1980). Caderno Espaço Feminino, 34 (2), 2021, p.33-54. COMBAHEE River Collective. Manifesto do Coletivo Combahee River. Tradução de Stefania Pereira e Letícia Simões Gomes. PLURAL, Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, São Paulo, v.26.1, 2019, p.197-207.
    COSTA, Albertina de O. et ali (org). Memória das mulheres do exílio (Memórias do exílio- volume II). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
    CURIEL, Ochy. Critica pós-colonial a partir das práticas políticas do feminismo antirracista. Tradução: Lídia Maria de Abreu Generoso (UFOP). Revista de Teoria da História, vol. 22, Número 02: p. 231-245.
    CYRINO, Rafaela; Por um feminismo materialista antipatriarcal, antirracista e anticapitalista. In: FERREIRA, Jorgetânea; CARVALHO, Gabriela Orsi. Feminismo das maiorias. São Paulo: Usina Editorial, 2022.
    FALQUET, Jules. A combinatória straight. Raça, classe, sexo e economia política: análises materialistas e decoloniais, Crítica Marxista, n.48, p.127-145, 2019.
    FALQUET, Jules. História do coletivo Combahee River. Dossiê. Lutas Sociais, São Paulo, vol. 22, n° 40, p. 124-137, jan/jun. 2018.
    FALQUET, Jules. Imbrication: femmes, race et classe dans les mouvements sociaux. Vulaines Sur Seine: Éditions du Croquant, 2021.
    FEMENÍAS, Maria Luisa; BOLLA, Luisina. Narrativas invisibles: Lecturas situadas del feminismo materialista francés. La aljaba 23, 91-105, 2019. GONÇALVES, Renata. Repolitizando o conceito de gênero: a participação política das mulheres no MST, Mediações, Londrina, v. 14, n.2, p. 198-216, 2009.
    GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: Ensaios, Intervenções e Diálogos, Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2020.
    GROSSI, Miriam; MIGUEL, Sonia. Dossiê Mulheres na política, mulheres no poder. Revista Estudos Feministas, 9 (1), 2001.
    GUILLAUMIN, Colette. Prática do poder e ideia de natureza. In: FERREIRA, Verônica et al. O patriarcado desvendado: teorias de três feministas materialistas. Recife: SOS Corpo, p. 26-99, 2014.
    KERGOAT, Danièle. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais, Novos Estudos, CEBRAP: 86, p. 93-103. 2010
    LUGONES , María. Colonialidad y Género, Tabula Rasa, n°9, pp 73 -101. Bogotá, Colombia, 2008.
    LUGONES, Maria. Heterosexualism and the Colonial/Modern Gender System. Hypatia, Volume 22, n°1, pp. 186-209, 2007.
    NASCIMENTO, Julian Marques. Guerrilheiras: memórias da ditadura e militância feminina”. São Paulo: Alameda Editorial, 2022.
    MATOS, Marlise; PARADIS, Clarisse. Los feminismos latino-americanos y su compleja relación com el Estado: Íconos (Quito); Debates actuales, v. 45, p. 91-107, 2013,
    MILLETT, Kate. Política sexual. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1974.
    PATEMAN, Carole. O contrato sexual. Rio de Janeiro: Polity Press, 1988.
    PEDRO, Joana Maria; WOLFF, Cristina; VEIGA, Ana Maria. Resistências, gênero e feminismos contra as Ditaduras do Cone Sul. Florianópolis: Editora Mulheres, 2011.
    RIDENTI, Marcelo. As mulheres na política brasileira: os anos de chumbo, Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, v. 2, n. 2, p. 113-128, 1990.
    RUBIN, Gayle. Tráfico de mulheres: notas sobre a economia política do sexo. Tradução: Christine Dabat et al. Recife: SOS Corpo, 1993.
    ROSA, Crislane; OLIVEIRA, Luana. Repensar o feminismo materialista francófono desde Abya Yala: Entrevista com Jules Falquet, In: ABREU, Maira; CYRINO, Rafaela; TROPIA, Patrícia. Feminismos materialistas: recepções latino-americanas. Caderno Espaço Feminino, Uberlândia, MG, vol. 34, n°2, 2021.
    TROPIA. Patrícia Vieira. Formas desiguais de engajamento de mulheres militantes. In: SILVA, Adriana et al (orgs). Isso é rachismo: feminismo em estado de alerta na educação das crianças pequenas: transformações emancipatórias para pedagogias descolonizadoras, São Carlos: Pedro e João Editores, 2019.
    SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado e violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.
    SOUZA-LOBO, Elisabeth. A Classe Operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. 2 ed., São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 1991.
    TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo, Rio de Janeiro: Editora Brasiliense, 1991.
    TELES, Maria Amélia. Feminismos, ações e histórias de mulheres. São Paulo: Editora Alameda, 2023.
    WITTIG, Monique. La pensée straightLa pensée straight. Paris: Éditions Amsterdam, 2013.. Paris: Éditions Amsterdam, 2013.

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  • CHAMADA DE ARTIGOS PARA O DOSSIÊ "JUSTIÇA REPRODUTIVA: MATERNIDADES E VIOLÊNCIAS!

    2023-12-20

    CHAMADA DE ARTIGOS PARA O DOSSIÊ "JUSTIÇA REPRODUTIVA: MATERNIDADES E VIOLÊNCIASCHAMADA DE ARTIGOS PARA O DOSSIÊ "JUSTIÇA REPRODUTIVA: MATERNIDADES E VIOLÊNCIAS Organizadoras; Fabiane Simioni (FURG), Paula Pinhal de Carlos (UNILASALLE), Claudia Regina Nichnig (UFGD). A ser publicado no Volume 12, No. 1 (2024), Chamada inicial em 20 dezembro/23;  Data  de Fechamento em 20 março/24; Publicação 5 de maio /24. 

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  • RESULTADO DA SELEÇÃO DAS PROPOSTAS DE DOSSIÊS TEMÁTICOS (Revisado)

    2023-11-15

    RESULTADO DA SELEÇÃO DAS PROPOSTAS DE DOSSIÊS TEMÁTICOS (não se refere a artigos submetidos para os dossiês em curso): 

    Gostaríamos de agradecer a todas as pessoas que enviaram propostas de dossiês temáticos para as próximas edições de nossa Revista.  Foram no total 12 propostas, todas muito boas e relevantes, das quais só pudemos escolher 6, tal qual dispostas no quadro delineado no corpo da notícia,  a serem publicadas nas edições de 2024 e no primeiro semestre de 2025.  Entraremos em contato com os/as proponentes dos dossiês selecionados para planejarmos o lançamento das chamadas.  

     

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  • MUDANÇA PARA O SISTEMA DE FLUXO CONTÌNUO

    2022-10-09

    Ao público leitor e autoras e autores da Revista Feminismos:

    Neste mês de outubro de 2022, iniciaremos o processo de mudança do nosso sistema de publicação quadrimestral para o sistema de publicação de fluxo contínuo. Trata-se de uma forma mais rápida de comunicação das pesquisas, uma vez que não implica na necessidade de espera pela configuração completa de um determinado volume para sua disponibilização no site da Revista. Os artigos e demais contribuições serão publicados tão logo sejam avaliados, aprovados e formatos nos moldes da Feminismos. Esse sistema favorece a todas e todos os atores envolvidos na pesquisa e na sua comunicação, consistindo na publicação individual definitiva dos artigos, que irão receber um número próprio, normalmente sequencial, que os localizará no número e volume da Revista.

    No caso da Feminismos, a mudança de sistema implicará também na mudança da periodicidade, de sorte que teremos apenas dois números por volume, seguindo assim a periodicidade semestral. Para tanto, estaremos publicado em breve a edição do Volume 10, Número 2, que corresponderá ao período de maio a dezembro de 2022. No próximo ano, ou seja, em 2023, a edição do Número 1 do Volume 11 correponderá ao período de janeiro a junho de 2023, e o Número 2, de julho a dezembro de 2023.

    Esse sistema de fluxo contínuo é atualmente o sistema recomendado pelos principais indexadores de periódicos, sendo que esta mudança que pretendemos processar permitirá nosso ingresso nesses respectivos indexadores. 

    Nesta ocasião, aproveitamos para manifestar aqui nossa defesa das instituições democráticas e das universidades públicas, gratuitas e de qualidade!

    Equipe Editorial

    Revista Feminismos

    Salvador, Bahia

    outubro, 2022

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