POR UMA NOVA SENSIBILIDADE FEMINISTA: A MULHER COMO OBRA DE ARTE A PARTIR DE GUIDA (2014)
DOI:
https://doi.org/10.9771/rf.v11i2.57214Palavras-chave:
nova sensibilidade, feminismo, cinema, análise fílmicaResumo
Este ensaio propõe que a luta feminista incorpore um viés estético e sensível às suas demandas sociais mais amplas. No cenário da sociedade capitalista, do trabalho alienante e do patriarcado, realiza-se uma reflexão sobre os processos de subordinação das mulheres a partir da experiência estética com o curta-metragem Guida (2014), da diretora brasileira Rosana Urbes. O curta e sua protagonista homônima insurgem como dispositivos transgressores do status quo, oferecendo uma perspectiva emancipatória para a construção de uma nova sensibilidade feminista. Em termos estruturais, parte-se de um diálogo teórico com as ideias de intelectuais críticas/os e feministas para, em seguida, proceder à análise fílmica do curta-metragem, centralizando seus elementos imagéticos e sonoros. Finalmente, discute-se a mulher como obra de arte, aquela que imaginativamente contesta o estado de coisas, articulando arte, política, felicidade, justiça e sensibilidade.
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