PANDEMIA E TRAUMA - DESTINOS E DISSILÊNCIOS DE ABORTOS E PSICANÁLISES
DOI:
https://doi.org/10.9771/rf.v10i2%20e%203.45176Resumo
Esta escrita transcorre através do insólito encontro entre pandemia e aborto, ambos reorganizando o que pode estar do lado da morte e da vida. Nas escassas ocasiões em que a psicanálise compareceu ao debate sobre o aborto, o fez sob os signos do trauma. E é sobre os vetores do trauma - no que se avança e se conserva enquanto pacto social, que consiste o primeiro eixo desta investigação. O segundo eixo trata sobre a noção de destino na psicanálise. Na sequência, temos o eixo dos Feminismos e Interseccionalidades. O processo de análise é compreendido como esse tempo em que o destino ganha uma espécie de polissemia e tanto os caminhos percorridos como os dianteiros se repavimentam. Conclui-se que as existências privadas do reinvento por novos textos sobre a experiência do aborto podem ser tomadas como desperdícios criativos, diante das quais se faz o convite: narrar destinos insabidos através dos dissilêncios.
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