O Jogo nas aulas de Educação Física: significados atribuídos pelas crianças
DOI:
https://doi.org/10.9771/re.v9i2.34488Keywords:
Educação Física escolar, Jogo, Produção de significadosAbstract
Trata-se de uma reflexão teórica oriunda de uma experiência pedagógica a partir do trabalho com o conteúdo jogo nas aulas de Educação Física nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Desse modo, nesse estudo tem-se como objetivo: analisar a forma como alunos do município de Ponta de Pedras/PA das séries iniciais do Ensino Fundamental produzem significados a respeito do conteúdo jogo nas aulas de Educação Física. A respeito dos procedimentos metodológicos, o estudo se encontra no campo da pesquisa-ação, utilizando-se da observação e de registros na forma de imagens, vídeos e materiais didáticos para a coleta de dados. Para análise, faz uso de um quadro bibliográfico referente à filosofia a antropologia do jogo. Conclui-se que o jogo apresenta inúmeros significados para as crianças em questão, expressos nos termos; brincadeira, alegria, diversão, professor, criança, corda, pessoas, poucas regras e podemos mudar regras. Tais termos, conforme se constatou na literatura especializada, apresentam-se como características fundamentais do fenômeno jogo.Downloads
References
AGAMBEN, Glorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.
ARROYO, Miguel. Outros sujeitos, Outras pedagogias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaio sobre literatura e história da cultura (Obras Escolhida v. I). São Paulo: Brasiliense, 2012.
BRACHT, Valter. Sociologia Crítica do Esporte: uma introdução. 3 ed. Ijuí: Unijui, 2005.
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal do jogo. São Paulo: Ícone, 2007.
BROUGÉRE, Gilles. A criança e a cultura lúdica. Rev. Fac. Educ. vol. 24 n. 2 São Paulo July/Dec. 1998.
CAILLOIS, Roger. Os jogos e os homens: A máscara e a vertigem. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2017.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 2012.
FREIRE, João Batista. O jogo: entre o riso e o choro. Campinas, SP: Autores Associados, 2012.
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: Teoria e prática da educação física. ed. 4. São Paulo: Editora Scipione, 1994.
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Paz e Terra, 2016.
FURTADO, Renan; BARRETO, Libório; RAMOS, Adso. Pedagogia crítico- -superadora e o modelo pendular: uma aproximação necessária para o ensino dos esportes coletivos na escola.
Cadernos UniFOA, Volta Redonda, n. 40, p.83-94, agosto 2019.
FURTADO, Renan et al. O jogo nas aulas de educação física na educação infantil: do interesse pedagógico da educação física à produção de compreensão das crianças. Revista Kinesis, Santa Maria, v. 37, p.01-12, 2019.
GUTTMANN, Allen. From ritual to record: the nature of modern sports. New York, Columbia University Press, 1978.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1980.
KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2010.
KISHIMOTO, Tizuko. M. O jogo e a educação infantil. IN: KISHIMOTO, T. M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortes, 2011.
LESSA, Juliana. O conceito de experiência em Walter Benjamin: elementos para pensar a educação na infância. Revista Zero-a-Seis, v. 18, n. 33 p. 108-121 | Florianópolis | jan-jun 2016.
NEIRA, Marcos Garcia. A cultura corporal popular como conteúdo do currículo multicultural da educação física. Pensar a Prática, 11/1: 81-89, jan./jul. 2008.
PREFEITURA MUNICIAPL DE PONTA DE PEDRAS. Disponível em: <https://www.pontadepedras.pa.gov.br/omunicipio.php>. Acesso em: 26 de agosto de 2018.
SANTOS, Boaventura. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2018.
SCHILLER, Friedrich. A educação estética do homem. São Paulo: Editora Iluminuras, 1995.
SEVERINO, Antônio. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez Editora, 2002.
THOMAS, Raymond. Histoire du sport. Paris, Universitaires de France, 1991.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações filosóficas. São Paulo: Abril cultural e Industrial, 1975.