Deficiências: pensando espaços entre dança e terapia
DOI:
https://doi.org/10.9771/2317-1219rf.v14i16.4365Palavras-chave:
Dança. Deficiências. Terapia. Corpo. Artes.Resumo
O presente artigo busca levantar questionamentos sobre um assunto um pouco nebuloso entre o senso comum. Quando falamos em deficiência, pensamos logo no prefixo in: inabilidade, incapacidade, inaptidão. Mesmo que nossa cultura esteja cada dia mais entendendo as singularidades de cada pessoa, ainda é comum um discurso do ponto de vista daquilo que não se pode fazer em algumas condições físicas ou cognitivas, ou seja, a deficiência é apontada como “aquilo que está faltando”. Desde os anos 80, artistas ligados à dança têm se dedicado à pesquisa com pessoas com deficiência. Isso proporcionou novos olhares do público; olhares que quebram os estereótipos daquilo que se entendia por dança, onde o virtuosismo era o centro do espetáculo. Percebem-se novas qualidades de movimento, novas alternativas e soluções que cada corpo encontra para adaptar suas possibilidades. Discutiremos a deficiência ocupando espaços nas artes, especialmente na dança, e também as fronteiras existentes para delimitar trabalhos artísticos e terapêuticos. Frequentemente existem equívocos pela dificuldade em aceitar que uma pessoa com deficiência dança por motivos que não necessariamente estão relacionados à reabilitação ou superação de limites. Não se trata de minimizar a importância de outras áreas de estudo, mas sim de ressaltar que a dança, especialmente a contemporânea, possui um espaço abrangente para os mais diversos dançarinos e não considera uma característica como impedimento, porém como um novo caminho.Downloads
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Publicado
2011-04-18
Como Citar
Souza, V. L. (2011). Deficiências: pensando espaços entre dança e terapia. Revista Entreideias: Educação, Cultura E Sociedade, 14(16). https://doi.org/10.9771/2317-1219rf.v14i16.4365
Edição
Seção
Dança Inclusiva (finalizado)