VIVÊNCIAS DE FAMILIARES DE ADOLESCENTES DIAGNOSTICADOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 1: CONVIVÊNCIA, CUIDADOS E MUDANÇAS

Autores

  • Ângela Barichello Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó https://orcid.org/0000-0002-7295-3295
  • Maira Scaratti Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó/SC
  • Carla Argenta Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
  • Elisangela Argenta Zanatta Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC https://orcid.org/0000-0002-7426-6472

DOI:

https://doi.org/10.18471/rbe.v36.46696

Palavras-chave:

Adolescentes, Diabetes mellitus, Doença crônica, Enfermagem, Familia

Resumo

Objetivo: conhecer as vivências de familiares de adolescentes diagnosticados com Diabetes Mellitus tipo 1, relacionadas à convivência, cuidados e mudanças geradas pela doença crônica. Método: estudo qualitativo, realizado entre novembro 2017 e maio 2018 com 48 familiares de adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1, membros da rede social Facebook. Dados analisados segundo análise de conteúdo. Resultados: maioria de participantes eram mães, residentes no Centro-Oeste do Brasil, com idades entre 41 e 60 anos, nível superior e empregadas. Foram construídas três categorias para abordar a convivência familiar, cuidados constantes e adaptações requeridas pela doença crônica. Considerações finais: familiares de adolescentes diagnosticados com Diabetes Mellitus tipo 1 vivenciavam desafios diários, permeados por dificuldades, medos, culpas e incertezas quanto ao futuro. Dentre os desafios destacaram-se as mudanças decorrentes da condição crônica na rotina, cuidados constantes, dedicação exclusiva ao adolescente. A doença crônica possibilitou adoção de hábitos saudáveis de vida e maior cumplicidade familiar.

Descritores: Adolescentes. Diabetes Mellitus. Doença Crônica. Enfermagem. Família.

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Biografia do Autor

Ângela Barichello, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ e Pós Graduanda em Auditoria em Serviços de Saúde pelo Sistema de Ensino Gaúcho - FASEG. Bolsista pelo programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico de Inovação MAI/DAI - CNPq. Participante do Projeto de Pesquisa Fitoquímica e Farmacologia dos Produtos Naturais - UNOCHAPECÓ. Graduada em Enfermagem, pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2020).

Maira Scaratti, Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó/SC

Enfermeira Coordenadora do Pronto Atendimento da Grande Efapi, Secretaria de Saúde, Prefeitura Municipal de Chapecó-SC. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde na Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC, Centro de Educação Superior do Oeste-CEO, Chapecó-SC. Especialista em Atenção ao Câncer pelo Programa de Residência Multiprofissional da Universidade de Passo Fundo-UPF, Hospital São Vicente de Paulo-HSVP e Secretaria Municipal de Saúde-SMS, Passo Fundo-RS. Graduada em Enfermagem- Ênfase em saúde pública, pela Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC, Centro de Educação Superior do Oeste-CEO, Chapecó-SC, com graduação sanduíche na Università Degli Studi di Modena e Reggio Emilia-UNIMORE, Modena-Itália (Programa Ciências Sem Fronteiras- Itália).

Carla Argenta, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2018), Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2012), Especialização em Urgência, Emergência e Trauma pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI (2007), Graduação em Enfermagem pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2004). Professora adjunta na Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC atuando na Graduação e Pós graduação na Saúde do Idoso e do Adulto, Processo de Enfermagem e Sistemas de Linguagens Padronizadas em Enfermagem. Membro do Grupo de Pesquisa GETECS (Grupo de Estudos sobre Tecnologias e Práticas do Cuidado em Enfermagem e saúde).

Elisangela Argenta Zanatta, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Possui graduação em Curso de Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1997), mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006) e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2013). Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem e do Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde. Desenvolve pesquisa e extensão na área de saúde da Criança e do Adolescente na Atenção Primária à Saúde com foco nos seguintes temas: doenças crônicas, violências, Vulnerabilidades em Saúde, Atenção Domiciliar, Tecnologias cuidativo-educacionais. Membro do Grupo de Pesquisa CEVIDA (Grupo de Estudos do Cuidado à Saúde nas Etapas da Vida) e líder do Grupo de Pesquisa de Estudos sobre Tecnologias e Práticas do Cuidado em Enfermagem e Saúde (GETECS). Diretora de Estudos e Pesquisa em Enfermagem da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) de Santa Catarina (SC) (Gestão 2021-2023).

Publicado

2022-07-14

Como Citar

Barichello, Ângela, Scaratti, M., Argenta, C., & Argenta Zanatta, E. (2022). VIVÊNCIAS DE FAMILIARES DE ADOLESCENTES DIAGNOSTICADOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 1: CONVIVÊNCIA, CUIDADOS E MUDANÇAS. Revista Baiana De Enfermagem‏, 36. https://doi.org/10.18471/rbe.v36.46696

Edição

Seção

Artigo Original