FATORES ASSOCIADOS À REALIZAÇÃO DO EXAME CITOPATOLÓGICO EM MULHERES PROFISSIONAIS DO SEXO

Autores

  • Rosilane de Lima Brito Magalhães Universidade Federal do Piauí
  • Braulio Vieira de Sousa Borges Universidade Federal do Piauí
  • Vanessa Moura Carvalho de Oliveira Universidade Federal do Piauí
  • Giselle Mary Ibiapina Brito Universidade Federal do Piauí
  • Ana Karysa Alves Resende Faculdade Integral Diferencial
  • Elucir Gir Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.18471/rbe.v32.25931

Resumo

Objetivos: estimar a prevalência autorreferida da realização do exame citopatológico do colo do útero em mulheres profissionais do sexo e investigar a associação entre a realização desse teste e os dados socioeconômicos e comportamentais. Método: estudo analítico transversal, com 416 mulheres profissionais do sexo, em uma capital do nordeste brasileiro entre janeiro de 2014 e fevereiro de 2015. Resultados: a prevalência autorreferida de realização do exame citopatológico do colo do útero foi de 47,8%. Houve associações entre a realização do teste e a renda (p=0,001), a escolaridade (p=0,001), a religião (p=0,001), a forma de acesso ao serviço (p=0,003) e o uso de contraceptivo (p=0,003). Conclusão: mulheres profissionais do sexo apresentaram baixa prevalência para realização do exame citopatológico do colo do útero, fato que ocorre especialmente entre as mulheres mais empobrecidas, pouco escolarizadas e com dificuldade de acesso aos serviços de saúde.

Descritores: Teste de Papanicolaou. Profissionais do sexo. Mulheres. Prevalência. Prevenção secundária. Atenção primária à saúde.

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Biografia do Autor

Rosilane de Lima Brito Magalhães, Universidade Federal do Piauí

Doutora em Enfermagem Fundamental, pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-EERP/USP (2013); Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (2008).; Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (1996). Tem especialização em Saúde Pública (ano 1997); especialização em Saúde da família (2003); especialização em formação pedagógica em Educação Profissional na área da saúde: Enfermagem; especialização em Saúde materno ?infantil (2001). Tem experiência na área de enfermagem com ênfase nas doenças infecciosas; com atuação na saúde da mulher tendo como foco o HIV/Aids, Hepatite B e vacina contra hepatite B em populações vulneráveis e violência contra a mulher. É membro do grupo de Estudo NAIDST da Escola de Enfermagem de Ribeirão preto-EERP/USP e membro da rede de Enfermagem Nacional de Aids e DST (RENAIDST). É líder do Grupo de Estudos sobre Doenças Infecciosas e Outros agravos/CNPq/UFPI. Mantém articulação com pesquisadores de outras instituições do País. Coordenadora de Projeto de pesquisa CNPQ/UNIVERSAL. Professora Permanente da Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí.

Braulio Vieira de Sousa Borges, Universidade Federal do Piauí

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - Campus Ministro Petrônio Portella (2017). Especialista em Saúde Pública e da Família pelo Núcleo de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão Faculdade KURIOS - FAK, Brasil. Especialista em Urgência e Emergência: Adulta e Pediátrica, Faculdade Vale do Jaguaribe (2016). Graduado em Bacharelado em Enfermagem na Universidade Federal do Piauí - Campus Amílcar Ferreira Sobral (2014). Membro do Grupo de Estudos em Doenças Infecciosas (GEDI/CNPq).

Vanessa Moura Carvalho de Oliveira, Universidade Federal do Piauí

Graduada em Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (2017). Discente do Mestrado em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (2017). Tem experiência na área de enfermagem com ênfase nas doenças infecciosas tendo como foco o HIV/Aids, Sífilis, Hepatite B e vacina contra hepatite B em populações vulneráveis. Integrante do Grupo de Estudos em Doenças Infecciosas (GEDI/CNPq) da Universidade Federal do Piauí.

Giselle Mary Ibiapina Brito, Universidade Federal do Piauí

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí. Mestrado em andamento pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf-UFPI). Tem experiência na área de enfermagem com ênfase nas doenças infecciosas; com atuação na saúde da mulher tendo como foco o HIV/Aids,Sífilis; Hepatite B e vacina contra hepatite B em populações vulneráveis. Participou do Núcleo de Pesquisa em Prevenção e Controle de Infecção em Serviços de Saúde da Universidade Federal do Piauí. E atualmente membro do Grupo de Estudos em Doenças Infecciosas e outros agravos (GEDI), tendo como foco pesquisas em prevenção e controle de infecções.

Ana Karysa Alves Resende, Faculdade Integral Diferencial

Possui graduação em Enfermagem pela Faculdade Integral Diferencial (2009). Atualmente é enfermeira - Secretaria Municipal de Saúde de Boa Hora. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem em Saúde Pública, atuando como Coordenadora da Estratégia Saúde da da Família.

Elucir Gir, Universidade de São Paulo

Graduada em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (1981), Mestre em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (1988) e Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (1994). Em 1997 obteve o título de Livre docente. Desde 2004 é Professor Titular junto à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. É consultora da CAPES, CNPq, FAPESP e de diversas revistas nacionais e internacionais. É Presidente da Associação para o Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis - Regional São Paulo (2017-2019). Membro da diretoria do SINDHOSP. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem de Doenças Contagiosas, atuando principalmente nos seguintes temas: AIDS, doenças sexualmente transmissíveis, Infecção Hospitalar e Biossegurança. É líder do Grupo de Pesquisa NAIDST. Vice-chefe do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada (até setembro 2013). Coordenadora da Rede de Enfermagem Nacional em AIDS e DST (RENAIDST). Vice coordenadora do Programa de Pós-Graduação de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Professora e orientadora do Programa de Pós-graduação em Enfermagem Fundamental (Mestrado e Doutorado) da EERP/USP.

Publicado

2018-11-27

Como Citar

Magalhães, R. de L. B., Borges, B. V. de S., de Oliveira, V. M. C., Brito, G. M. I., Resende, A. K. A., & Gir, E. (2018). FATORES ASSOCIADOS À REALIZAÇÃO DO EXAME CITOPATOLÓGICO EM MULHERES PROFISSIONAIS DO SEXO. Revista Baiana De Enfermagem‏, 32. https://doi.org/10.18471/rbe.v32.25931

Edição

Seção

Artigo Original