ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: A VOZ DAS MULHERES

Autores

  • Taíze Santos Sousa UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
  • Mayane De Uzêda Andrade Universidade Federal da Bahia
  • Mariza Silva Almeida Universidade Federal da Bahia
  • Isa Maria Nunes Universidade Federal da Bahia
  • Marinalva Moreira Carvalho Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.18471/rbe.v27i3.8347

Palavras-chave:

risco, acolhimento, enfermagem

Resumo

O Ministério da Saúde lança o Acolhimento Com Classificação de Risco (ACCR) em Maternidade como estratégia de mudanças na organização do processo de trabalho em saúde para garantir o acesso e a integralidade. O estudo objetivou analisar a concepção de puérperas sobre o ACCR. Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa, realizado em uma maternidade pública de Salvador-Bahia, com a participação de 19 mulheres por meio de entrevista semiestruturada, sendo realizada durante o mês de outubro de 2012. As informações foram analisadas por meio da análise de conteúdo de Bardin. As participantes eram adultas, com média escolaridade, que se autodeclararam negras e pardas. Da análise das falas, emergiram quatro categorias: Indicação de atendimento e humanização; Vislumbrando a equidade no atendimento; Sentindo-se acolhida; O ACCR cumprindo seu papel. Mediante os depoimentos, identificou-se que a certeza de vaga para o internamento e para um atendimento humanizado foram os principais motivos que levaram as mulheres a procurarem a maternidade em pauta. Acredita-se que o objetivo da pesquisa foi alcançado, ao identificar que as mulheres se sentiram acolhidas, ao ser-lhes oportunizado a expressão de seus sentimentos, medos e ansiedades, permeados pela escuta qualificada, orientações e informações adequadas. Identificaram-se a necessidade de maiores investimentos, com vistas à ampliação da estrutura física e do processo de atendimento nas maternidades, e a realização de pesquisas com ênfase na saúde das mulheres no ciclo gravídico-puerperal e que destas surjam ideias para novas implementações e implantações do protocolo em outras maternidades. 

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Biografia do Autor

Taíze Santos Sousa, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Enfermeira graduada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Docente do Centro de Formação em Técnico de Enfermagem Irmã Dulce.

Mayane De Uzêda Andrade, Universidade Federal da Bahia

Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Cursando Pós-graduação em Enfermagem Obstétrica pela Faculdade Bahiana de Medicina.

Mariza Silva Almeida, Universidade Federal da Bahia

Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.Docente do Departamento de Enfermagem Comunitária e Pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Saúde da Mulher, Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia

Isa Maria Nunes, Universidade Federal da Bahia

Enfermeira Obstétrica. Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Docente do Departamento de Enfermagem Comunitária e Pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Saúde da Mulher, Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia.

Marinalva Moreira Carvalho, Universidade Federal da Bahia

Enfermeira. Especialista em Administração e Qualidade Hospitalar. Chefe da Divisão de Enfermagem da Maternidade Climério de Oliveira da Universidade Federal da Bahia.

Publicado

2014-07-30

Como Citar

Sousa, T. S., Andrade, M. D. U., Almeida, M. S., Nunes, I. M., & Carvalho, M. M. (2014). ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: A VOZ DAS MULHERES. Revista Baiana De Enfermagem‏, 27(3). https://doi.org/10.18471/rbe.v27i3.8347

Edição

Seção

Artigo Original