INTEGRALIDADE E O FENÔMENO DAS DROGAS: UM DESAFIO PARA ENFERMEIRA(O)S
DOI:
https://doi.org/10.18471/rbe.v26i1.5696Palavras-chave:
Drogas, Integralidade, EnfermagemResumo
As práticas dos profissionais de saúde, de um modo geral, privilegiam os aspectos biológicos em detrimento dos aspectos sociais e culturais dos indivíduos. A predominância desta atenção e, consequentemente, para a medicalização, está intimamente relacionada com o conceito de saúde que os(as) profissionais atribuem a população atendida voltada, frequentemente, para o princípio curativo e da especialização crescente destes profissionais de saúde. Por ser uma questão de Saúde Pública, pela magnitude e suas repercussões para a saúde e vida social dos indivíduos, as drogas se desvelam como uma problemática a ser pontuada frente à assistência de enfermagem. Assim, este ensaio procura identificar as possibilidades de atuação da(o) enfermeira(o), relacionado ao contexto do fenômeno das drogas com base no princípio da Integralidade, tecendo uma discussão sobre as políticas governamentais implementadas para a atenção direcionada às pessoas usuárias de drogas e a Integralidade. Deste modo, foram abordadas as temáticas relacionadas à Integralidade, atenção a pessoa usuária de álcool e outras drogas e a atuação da(o) enfermeira(o) nesse contexto com base na integralidade. Foi possível observar que existe a necessidade de atuação dessa/desse profissional em relação ao fenômeno das drogas nas políticas de saúde, ao perceber que a enfermagem ainda carece de profissionais qualificadas(os) para lidar com esta problemática. É imprescindível contextualizar a discussão sobre o uso abusivo de álcool e outras drogas além da atenção às pessoas usuárias de acordo com o princípio da Integralidade embutido nas políticas de saúde e reconhecer os desafios que esse assunto propõe às(aos) enfermeira(os).Downloads
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