CONHECIMENTO E COMPORTAMENTOS DE PESSOAS SURDAS EM RELAÇÃO ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
DOI:
https://doi.org/10.18471/rbe.v37.48170Palavras-chave:
Doenças sexualmente transmissíveis, Surdez, Barreiras de comunicação, Acesso à informação, ConhecimentoResumo
Objetivo: identificar o conhecimento e os comportamentos de risco para infecções sexualmente transmissíveis em pessoas surdas. Método: estudo transversal realizado com 110 pessoas surdas residentes no noroeste do Paraná, selecionadas com a técnica da bola de neve. Os dados foram coletados mediante instrumento estruturado e submetidos à análise estatística descritiva e inferencial (uso de regressão logística múltipla). Resultados: a maioria possuía pouca informação sobre as formas de transmissão e prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (menos de 40% de acertos em relação a hepatite, a gonorreia e a sífilis, sendo que 20,9% já teve sintoma de infecção sexualmente transmissível). Nove dos 26 que tiveram relação sexual casual não usaram preservativo. Pessoas bilíngues bimodal apresentaram mais chance de conhecer formas de transmissão e prevenção das infecções sexualmente transmissíveis e ter comportamentos sexuais seguros. Conclusão: os surdos em estudo demonstraram pouco conhecimento sobre as formas de transmissão e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, o que constitui desafio para os profissionais de saúde.
Descritores: Doenças sexualmente transmissíveis. Surdez. Barreiras de comunicação. Acesso à informação. Conhecimento.
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