ESPAÇOS INSTITUCIONAIS DE SAÚDE COMO “NÃO LUGAR” DE TRAVESTIS NAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ENFERMEIRAS
DOI:
https://doi.org/10.18471/rbe.v34.35603Resumo
Objetivo: discutir a invisibilidade da pessoa travesti em instituições de saúde com base nas representações sociais de enfermeiras. Método: pesquisa qualitativa com abordagem téorica-metodológica das representações sociais que realizou entrevista semiestruturada com 20 enfermeiras matriculadas em cursos de pós-graduação de uma universidade pública. As informações coletadas foram processadas por meio do software Iramuteq, que gerou a Classificação Descendente Hierárquica com cinco classes. Resultados: identificou-se, no conteúdo representacional, que a invisibilidade das travestis está implicada no modo como profissionais de saúde percebem a necessidade/possibilidade de ocupação desses espaços, principalmente aqueles que ofertam atenção básica. Conclusão: as representações sociais das enfermeiras investigadas revelaram sentidos para a invisibilidade, exclusão, dificuldades no atendimento e dispensa de cuidados às travestis em instituições de saúde. A invisibilidade identificada nas representações das enfermeiras ocorre pelo modo como profissionais de saúde percebe a necessidade/possibilidade de ocupar esses espaços.
Descritores: Travestismo. Enfermeiras. Instituições de Saúde. Minorias Sexuais e de Gênero. Associação Livre.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este conteúdo encontra-se sob uma Licença Creative Commons do tipo Não Comercial 4.0 Internacional (CC-BY-NC).