Reparo inicial de defeito ósseo crítico na calvária de rato após aplicação de ondas vibratórias

Autores

  • Pedro Henrique Andrade Araújo Salvatore Barletta Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia
  • Isabela Cerqueira Barreto Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia, Salvador - BA - Brasil
  • Laise Monteiro Campos Moraes Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia, Salvador - BA - Brasil
  • Eliana dos Santos Câmara Pereira Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia, Salvador - BA - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i2.33917

Palavras-chave:

Osteogênese, Regeneração óssea, Fratura, Vibração

Resumo

Introdução: fraturas ósseas extensas representam grande causa de morbidade e geram custos para o serviço de saúde. A vibração
de baixa magnitude e alta frequência foi proposta como um tratamento alternativo para aumentar a massa óssea. Objetivo: Avaliar
histomorfologicamente o reparo inicial de defeitos ósseos críticos após aplicação de ondas mecânicas vibratórias Metodologia:
foram utilizados 10 Rattus norvegicus. Confeccionou-se defeitos críticos de 8,5 mm de diâmetro na calvária dos ratos. Os animais
foram distribuídos em dois grupos: Grupo Controle de Defeito Ósseo (GCDO) e Grupo Experimental de Vibração Imediata (GEVI).
Animais do GEVI foram submetidos a ondas vibratórias de 60 Hz e aceleração vertical de 0,3 g; elas foram aplicadas três vezes/
semana, durante vinte minutos. Após quinze dias do ato operatório, os animais foram eutanasiados para a mensuração da extensão
do defeito. Considerando que estes defeitos tinham o mesmo diâmetro inicial, admitiu-se como indicador indireto de deposição
osteóide, a redução da extensão linear final dos mesmos. Resultados: observou-se neoformação de matriz osteoide, restrita às
bordas ósseas, em ambos os grupos. A média de extensão linear, em milímetros, do defeito ósseo do GEVI foi de 5,83 (DP=0,79) e
no GCDO, foi de 6,62 (DP= 0,63). Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias (U=8,00, z=-1,604, p=0,132).
Conclusão: evidenciou-se resposta osteogênica a partir da utilização da terapêutica vibratória, contudo de forma estatisticamente
não-significante. Deste modo, o presente estudo demonstrou que a utilização das ondas vibratórias não favoreceu um reparo ósseo
estatisticamente significante, no período e regime vibratório estudados.

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Biografia do Autor

Pedro Henrique Andrade Araújo Salvatore Barletta, Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia

Graduando em Medicina da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia

Isabela Cerqueira Barreto, Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia, Salvador - BA - Brasil

Departamento de Biofunção do Instituto de Ciências da Saúde

Laise Monteiro Campos Moraes, Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia, Salvador - BA - Brasil

Departamento de Biomorfologia do Instituto de Ciências da Saúde

Eliana dos Santos Câmara Pereira, Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia, Salvador - BA - Brasil

Departamento de Biomorfologia do Instituto de Ciências da Saúde

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Publicado

2020-09-24

Como Citar

Barletta, P. H. A. A. S., Barreto, I. C., Moraes, L. M. C., & Pereira, E. dos S. C. (2020). Reparo inicial de defeito ósseo crítico na calvária de rato após aplicação de ondas vibratórias. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 19(2), 311–317. https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i2.33917

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