Frequência de fenestração do canal mandibular em imagens de tomografia computadorizada multidetectores

Autores

  • William Santos Carvalho Universidade Federal da Bahia
  • Lays Rocha Barros Universidade Federal da Bahia
  • Viviane Almeida Sarmento Universidade Federal da Bahia
  • Regina Lucia Seixa Pinto Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v1i1.33804

Palavras-chave:

Mandíbula, Variação Anatômica, Tomografia Computadorizada

Resumo

Introdução: o conhecimento das variações anatômicas que podem acometer o canal mandibular (CM) é importante, pois, para a realização de procedimentos cirúrgicos mandibulares a presença dessas variantes pode comprometer o sucesso do procedimento. A fenestração do CM é uma variação anatômica caracterizada pela exposição do feixe neurovascular inferior (FNVI) por ausência da cortical óssea, sem estar associada a processos patológicos, consequentemente, ampliando os riscos de danos ao mesmo quando de procedimentos cirúrgicos na região. Objetivo: avaliar por meio de tomografia computadorizada (TC) multidetectores a frequência de fenestração nas corticais ósseas da mandíbula, no percurso do CM e relacioná-la à idade, sexo e lado afetado. Metodologia: a amostra foi constituída por 150 exames de TC da mandíbula, num total de 300 CM avaliados. Como critério de inclusão, o exame deveria permitir a observação de toda a extensão do CM. Foram excluídos os exames que apresentavam doenças ósseas ou artefatos metálicos que dificultassem a observação da área de interesse. Todos os exames foram analisados por um avaliador por duas vezes com o intervalo mínimo de uma semana entre as avaliações, e os resultados foram submetidos à análise estatística descritiva. Resultados: Dos 300 CM analisados 1% da amostra, o que equivale a três casos, apresentou fenestração do CM, sendo todas localizadas no lado esquerdo da mandíbula. Em dois casos, a fenestração estava associada a terceiros molares inclusos em posição horizontal. Conclusão: a fenestração do CM foi uma variação anatômica rara na amostra avaliada, porém esteve mais frequentemente associada a terceiros molares impactados em posição horizontal

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Biografia do Autor

William Santos Carvalho, Universidade Federal da Bahia

Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia - UFBA (2018), mestrado em Odontologia e Saúde - Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da UFBA. Atuou como monitor das disciplinas de Escultura Dental, Radiologia Básica e Radiologia Clínica na Faculdade de Odontologia da UFBA. Fez parte do Grupo de Iniciação Científica de Radiologia Clínica e do Grupo de Estudos em Ortodontia (GEO - UFBA). Atualmente atua como clínico geral.

Lays Rocha Barros, Universidade Federal da Bahia

Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia (2018). Aluna especial de mestrado do Programa de pós-graduação em odontologia e saúde da Faculdade de odontologia da Universidade Federal da Bahia (2019). Especialização em Endodontia em andamento pelo Instituto Prime de Ensino Personalizado-Centro Universitário Avantis com previsão de conclusão 2020. Tem experiência na área de Odontologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Imaginologia, Endodontia, Trauma Odontopediátrico.

Viviane Almeida Sarmento, Universidade Federal da Bahia

Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA - 1993); pós-graduação em Oncologia das vias aero-digestivas superiores pela Universidade Claude Bernard (UCB) - Lyon/França (2000); pós-graduação em Prática da Analgesia Relativa ou Sedação Consciente pela FaSerra (2016); pós-graduação em Laserterapia na Odontologia pela São Leopoldo Mandic (2017); especialização em Radiologia Odontológica pelo Centro Baiano de Estudos Odontológicos (1994); mestrado em Odontologia pela UFBA (1997); doutorado em Odontologia (Estomatologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2000), tendo realizado doutorado-sanduíche na UCB - Lyon/França (1999-2000); e pós-doutorado pela Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo. Possui habilitação em Odontologia Hospitalar pelo CFO (2016). Atualmente é professora titular da UFBA e da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Coordena a Comissão de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde (COREMU) da UFBA, o Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde e é responsável pelo Serviço de Odontologia, do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (Complexo HUPES) da UFBA. É Chefe da Unidade de Gerenciamento de Atividades de Pós-graduação do Complexo HUPES (EBSERH/UFBA) desde 2016. Na Associação Brasileira de Odontologia, seção Bahia (ABO-BA) integra a diretoria com a função de secretária geral.

Regina Lucia Seixa Pinto, Universidade Federal da Bahia

Graduada em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia, Doutora em Estomatologia pela Universidade Federal da Bahia, Programa de Pós Graduação Odontologia e Saúde 2018, Mestrado em Odontologia, área de concentração Clínica Odontológica, Matrícula Nº932906001 pela Universidade Federal da Bahia, Especialização em Odontopediatria, Radiologia, e, Aperfeiçoamento em Reabilitação Oral. Professora adjunto IV da Universidade Federal da Bahia, lotada no Departamento de Propedêutica e Clínica Integrada, componentes curriculares Radiologia em Odontologia UFBA. Possui cursos em Educação à Distancia: Moodle para professores (UFBA), Design Educacional UAB/UFBA), Tutoria Online (UAB/UFBA), Curso NovoMoodle: aspectos Instrumentais (UAB/UFBA).

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Publicado

2020-06-17

Como Citar

Carvalho, W. S., Barros, L. R., Sarmento, V. A., & Pinto, R. L. S. (2020). Frequência de fenestração do canal mandibular em imagens de tomografia computadorizada multidetectores. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 19(1), 100–103. https://doi.org/10.9771/cmbio.v1i1.33804

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