Frequência de fenestração do canal mandibular em imagens de tomografia computadorizada multidetectores
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v1i1.33804Palabras clave:
Mandíbula, Variação Anatômica, Tomografia ComputadorizadaResumen
Introdução: o conhecimento das variações anatômicas que podem acometer o canal mandibular (CM) é importante, pois, para a realização de procedimentos cirúrgicos mandibulares a presença dessas variantes pode comprometer o sucesso do procedimento. A fenestração do CM é uma variação anatômica caracterizada pela exposição do feixe neurovascular inferior (FNVI) por ausência da cortical óssea, sem estar associada a processos patológicos, consequentemente, ampliando os riscos de danos ao mesmo quando de procedimentos cirúrgicos na região. Objetivo: avaliar por meio de tomografia computadorizada (TC) multidetectores a frequência de fenestração nas corticais ósseas da mandíbula, no percurso do CM e relacioná-la à idade, sexo e lado afetado. Metodologia: a amostra foi constituída por 150 exames de TC da mandíbula, num total de 300 CM avaliados. Como critério de inclusão, o exame deveria permitir a observação de toda a extensão do CM. Foram excluídos os exames que apresentavam doenças ósseas ou artefatos metálicos que dificultassem a observação da área de interesse. Todos os exames foram analisados por um avaliador por duas vezes com o intervalo mínimo de uma semana entre as avaliações, e os resultados foram submetidos à análise estatística descritiva. Resultados: Dos 300 CM analisados 1% da amostra, o que equivale a três casos, apresentou fenestração do CM, sendo todas localizadas no lado esquerdo da mandíbula. Em dois casos, a fenestração estava associada a terceiros molares inclusos em posição horizontal. Conclusão: a fenestração do CM foi uma variação anatômica rara na amostra avaliada, porém esteve mais frequentemente associada a terceiros molares impactados em posição horizontal
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