Avaliação da fase inicial do reparo ósseo após implantação de biomateriais

Autores

  • Renata dos Santos Almeida UFBA
  • Iorrana Índira dos Anjos Ribeiro UFBA
  • Marcelo Henrique Prado da Silva IME
  • Daniel Navarro da Rocha IME
  • Fúlvio Borges Miguel UFRB
  • Fabiana Paim Rosa UFBA

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i3.12940

Palavras-chave:

Materiais Biocompatíveis. Hidroxiapatita. Regeneração Óssea.

Resumo

Introdução: Dentre os biomateriais à base de fosfato de cálcio utilizados como substitutos ósseos, a hidroxiapatita (HA) e biovidro (BV) são bastantes promissores devido à sua biocompatibilidade, união química ao o sso natural e possuir propriedades osteocondutivas. Objetivo: Avaliar a resposta tecidual após a implantação de arcabouços de HA e HA com BV em dois diferentes formatos. Metodologia: Em 15 ratos Wistar foi confeccionado um defeito crítico na região de calvária. Estes animais foram distribuídos aleatoriamente para implantação de: grânulos de HA; grânulos de HABV; disco de HA; disco de HABV; e controle (sem implantação de biomaterial), com eutanásia em 15 dias pós-operatórios. Resultado: Após análise histomorfométrica observou-se que a neoformação óssea em todos os grupos foi restrita às regiões de bordas do defeito, com maior extensão nos grupos em que foram implantados os discos. O disco de HABV favoreceu a uma maior área de matriz osteóide. Os biomateriais com biovidro demonstraram ser mais rígidos e mantiveram-se no defeito, enquanto que os que tinham apenas HA foram degradados rapidamente. Em todos os grupos, a resposta tecidual aos biomateriais foi adequada, com uma discreta reação inflamatória crônica granulomatosa distribuída de forma difusa. Conclusões: Os biomateriais foram biocompatíveis. Os biomateriais em formato de disco favoreceram uma melhor neoformação óssea do que quando em formato de grânulos, independente das composições; quando em formato de disco, a composição HABV, favoreceu uma maior área de neoformação óssea; quando em formato de grânulos, as composições HA e HABV, favoreceram uma neoformação óssea semelhante, em área e extensão.

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Biografia do Autor

Renata dos Santos Almeida, UFBA

Bióloga. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas – ICS/UFBA

Iorrana Índira dos Anjos Ribeiro, UFBA

Nutricionista. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas. ICS-UFBA

Marcelo Henrique Prado da Silva, IME

Instituto Militar de Engenharia (IME), Rio de Janeiro, RJ

Daniel Navarro da Rocha, IME

Instituto Militar de Engenharia (IME), Rio de Janeiro, RJ

Fúlvio Borges Miguel, UFRB

Professor Adjunto de Histologia Humana. UFRB

Fabiana Paim Rosa, UFBA

Professora Adjunto de Patologia – ICS/UFBA

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Publicado

2014-03-10

Como Citar

Almeida, R. dos S., Ribeiro, I. Índira dos A., da Silva, M. H. P., da Rocha, D. N., Miguel, F. B., & Rosa, F. P. (2014). Avaliação da fase inicial do reparo ósseo após implantação de biomateriais. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 13(3), 331–336. https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i3.12940

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