Efeito imediato da MWM de Mulligan em pacientes com dor no ombro
DOI :
https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i2.35196Mots-clés :
dor no ombro, terapia manual, técnica de Mulligan, Mobilização com movimento de Mulligan, exercícios terapêuticosRésumé
Introdução: a dor no ombro leva a limitações e incapacidades entre adultos e idosos, merecendo atenção do fisioterapeuta. Objetivo:
Avaliar o efeito imediato da técnica de Mulligan em pacientes com dor no ombro. Metodologia: trata-se de resultados preliminares
de um ensaio clínico realizado entre julho de 2018 a julho de 2019. Pacientes com dor no ombro (n=44), de ambos os sexos, foram
randomizados e submetidos a dois protocolos de tratamento: exercícios terapêuticos (n=22) e MWM de Mulligan (n=22), atendidos na
Clínica Escola de Fisioterapia da UFBA. Todos os participantes responderam a um questionário clínico e sociodemográfico e realizaram
avaliação da dor pela escala visual analógica (EVA) e algometria. Os pacientes foram tratados por dois fisioterapeutas experientes na
área e, depois, foram reavaliados imediatamente. Resultados: mulheres predominaram, a média de idade foi de 56 anos no grupo
Mulligan e 57 no grupo exercícios terapêuticos. Síndrome do manguito rotador predominou: 19 (86,4%) no grupo Mulligan e 15 (68%)
no grupo exercícios. O ombro mais acometido foi o direito no Grupo Mulligan, (17 (77,3%); já no grupo exercícios, foi o esquerdo com
12 (55%). A cor negra foi a mais autorrelatada pelos pacientes, e poucos tinham o ensino superior completo. No grupo Mulligan, as
ocupações mais informadas foram dona de casa, seguida de aposentados e autônomos. No grupo exercícios, não houve dona de casa,
e sim mais aposentados e autônomos. Os dois grupos mostraram ser mais sedentários. Não houve diferença da dor pela EVA entre
os grupos, antes e após o tratamento (p=0.79, p=0.56, respectivamente). Já a intensidade da dor mensurada pela algometria, tanto antes do tratamento (p=0.008) quanto depois do tratamento (p=0.04), foi diferente entre os grupos, com predomínio de melhora
no grupo Exercícios. Conclusão: a MWM não foi mais eficaz que os exercícios terapêuticos na redução da dor do ombro, sendo que
o exercício apresentou mais eficácia quando medido através da EVA e sem melhora significativa ao ser mensurada pela algometria
após aplicação de uma única sessão de tratamento.
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