Análise da mobilidade toracoabdominal de idosos com doença de parkinson, submetidos ao treinamento funcional, bicicleta estacionária e exergame: um ensaio clínico randomizado
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v18i3.34189Palabras clave:
Idoso. Exercício. Doença de Parkinson. Fisioterapia.Resumen
Introdução: idosos com doença de Parkinson (DP) apresentam mobilidade toracoabdominal reduzida, o que os predispõe a complicações respiratórias, como a pneumonia aspirativa. Objetivo: avaliar a mobilidade toracoabdominal em idosos com doença de Parkinson, antes e após realizarem treino funcional, bicicleta estacionária e exergame. Metodologia: 58 idosos foram randomizados em três grupos: um que realizou treino funcional (GF) n=18, outro que fez bicicleta estacionária (GB) n=20 e o terceiro que realizou o exergame (GE) n=20. A mobilidade foi mensurada pela cirtometria, por avaliador cego, em três níveis: axilar, xifoideano e umbilical, antes e após as intervenções. Resultados: não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no coeficiente de amplitude nos níveis axilar e xifoide e umbilical nos três grupos. No nível umbilical, entretanto, houve um discreto acréscimo, comparando antes e após as intervenções GF de 2,1(4,52) cm para 3,1(4,27) cm; GB de 1,1(3,16) cm para 1,7(4,68) cm e GE de 0,5 (3,29) cm para 1,0 (3,68) cm. Conclusão: os três programas de exercícios propostos não foram eficazes na melhora da mobilidade torácica no nível axilar e xifoide e parecem provocar uma pequena melhora na mobilidade abdominal, no contexto respiratório.
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