Alfa no estado alterado de consciência: meditação raja yoga
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v18i1.29313Keywords:
EEG quantitativo. Ritmo alfa. Meditação. Relaxamento. Estado alterado de consciência.Abstract
Introdução: a meditação é uma técnica ancestral praticada por tradições religiosas e não religiosas, para alcançar benefícios espirituais e
na saúde. É considerada um dos estados alterados de consciência. Estudos com ressonância magnética funcional e eletroencefalografia
revelaram que existe diminuição da atividade cerebral no lóbulo parietal superior, durante a meditação. Na meditação, a frequência
alfa aumenta no córtex cerebral quando comparada ao relaxamento e é caracterizada por ondas rítmicas associadas ao relaxamento
e à diminuição de processo cognitivo. Objetivo: descrever e comparar a distribuição de potência da frequência cerebral alfa, nos
estágios de MD e RL, nas regiões cerebrais frontal, central e occipital e, comparar as diferenças entre as regiões, de meditadores
experientes da casa Brahma Kumaris, praticantes da meditação Raja Yoga, de Salvador – BA-Brasil. Metodologia: participaram 14
voluntários neste experimento. A coleta de dados foi realizada com EEG (21 eletrodos). O protocolo utilizado envolveu 6 minutos
de relaxamento e 12 minutos de meditação. Os voluntários precisavam ter tido uma noite de sono adaptada à sua rotina e não
terem ingerido bebidas estimulantes antes da coleta de dados. Resultados: encontrou-se aumento da densidade alfa na região
occipital, na meditação para a média (μV2 / Hz), quando comparada às regiões frontal e central. Obteve-se um tamanho de efeito
médio para alfa em relação às comparações entre as regiões frontal e central e um tamanho de efeito pequeno para alfa, entre as
regiões central e occipital, durante o processo meditativo. Para as outras regiões, nenhum tamanho de efeito significativo para alfa
foi encontrado. Conclusão: não foram encontradas diferenças significativas para alfa, entre os estados de meditação e relaxamento,
porém a densidade de potência alfa foi maior na região occipital, quando comparada com as regiões frontal e central; entretanto,
essa diferença não apresentou um tamanho de efeito do d de Cohen de relevante magnitude.
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