Perfil de internações hospitalares e mortalidade por doenças respiratórias obstrutivas crônicas nas regiões brasileiras, entre os anos de 2016 e 2018
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v18i3.34175Palavras-chave:
Doenças Respiratórias. Doença Crônica. Hospitalização. Mortalidade. Epidemiologia. Brasil.Resumo
Introdução: as doenças respiratórias crônicas resultam de uma combinação de fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e comportamentais, sendo associadas a um grande número de internamentos e óbitos anualmente em todo o mundo, sendo evidenciado também importante impacto socioeconômico. Objetivo: descrever o número de internações, o tempo de permanências, a taxa de mortalidade e os custos hospitalares por doenças respiratórias obstrutivas crônicas em regiões brasileiras no período compreendido entre os anos de 2016 e 2018. Metodologia: estudo descritivo, de natureza quantitativa, realizado a partir de informações de saúde relativas ao período de 2016 a 2018, obtidas em dados secundários coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) do Ministério da Saúde, através do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). Resultados: entre os anos de 2016 e 2018, houve 345.527 internações por doenças pulmonares obstrutivas crônicas no Brasil. Os pacientes permaneceram em média seis dias internados, sendo registrados gastos hospitalares de R$ 287.168.494,88 e uma taxa de mortalidade de 7,63 por mil habitantes. Houve maior número de internações e quantidade de dias de internamento nas regiões sul e sudeste. Conclusão: as estratégias de proteção contra doenças crônicas não transmissíveis mostram-se como uma necessidade global e envolve grande número de internamentos e óbitos, sendo proposta nesse estudo a discussão também dos impactos socioeconômicos dessa problemática.
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