Perfil das crianças submetidas à cirurgia cardíaca e abordagem fisioterapêutica em um hospital referência de Salvador
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v17i3.28633Palavras-chave:
Cirurgia torácica. Cardiopatias congênitas. Pediatria.Resumo
Introdução: O número de crianças que nascem com algum tipo de cardiopatia congênita é elevado e a correção cirúrgica é o principal tratamento nesses casos. A fisioterapia atua com técnicas que auxiliam na recuperação e atenuam disfunções decorrentes do internamento. Objetivo: Descrever o perfil clínico de crianças no pós-operatório de cirurgia cardíaca e as principais técnicas fisioterapêuticas utilizadas na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de referência pediátrico do município de Salvador. Metodologia: Estudo transversal, com 49 pacientes em hospital de referência em pediatria, submetidos à cirurgia cardíaca no período de novembro de 2016 a agosto de 2017, em hospital de referência em Pediatria. Foram coletados dados dos prontuários referentes a gênero, idade, presença de outras malformações associadas, tipo de cardiopatia, tempo de ventilação mecânica, tempo de internamento na unidade de tratamento intensivo e óbito durante a estada nessa unidade. Resultados: Do total da amostra, 53% eram do sexo feminino. A média de idade foi de 13 meses. Quanto ao tipo de cardiopatia, 85,7% foram acianóticas, em relação às doenças associadas, 24,4% eram portadores da Síndrome de Down. Dentre as técnicas fisioterapêuticas mais utilizadas estavam a terapia de higiene brônquica e a cinesioterapia passiva. Conclusão: Este estudo demonstrou o perfil clínico dos pacientes no pós-operatório de cirurgias cardíacas, evidenciando uma média de idade de aproximadamente um ano, com discreto predomínio do sexo feminino. As técnicas fisioterapêuticas mais utilizadas foram a terapia de higiene brônquica e a cinesioterapia.
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