Avaliação de assimetria hemisférica funcional em pacientes com doença de Alzheimer
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v18i3.34170Palavras-chave:
Doença de Alzheimer. Assimetria. Conectividade funcional. HomofiliaResumo
Introdução: as assimetrias cerebrais constituem aspectos fundamentais para a organização funcional e o processamento cognitivo. Estudos prévios têm reportado que alterações no padrão de assimetria hemisférica existentes em algumas patologias reduzem a eficiência no processamento de informação. Objetivos: avaliar a assimetria hemisférica funcional a partir de padrões de homofilia e heterofilia; analisar a assimetria da conectividade funcional de redes dinâmicas em portadores de Alzheimer. Metodologia: foram construídas redes funcionais dinâmicas do córtex cerebral de pacientes com diferentes níveis de Alzheimer (muito leve, leve e moderado a grave) e do grupo de controle a partir de EEG (19 eletrodos, Sistema 10-20). Tais redes foram geradas a partir do método de associação sincronização por motifs e representadas através de grafos variantes no tempo e de redes estáticas agregadas. Essas redes foram avaliadas por meio de índices de assimetria e conectividade. Resultados: os resultados mostram uma tendência à redução da homofilia com a progressão da enfermidade, quando se compara ao controle, além de um leve aumento do índice para o último estágio, se comparado aos estágios iniciais da doença. A assimetria para a conectividade funcional, por sua vez, mostrou uma propensão a maior conectividade para o hemisfério direito, salvo para o estágio moderado a grave. Conclusão: embora os resultados não tenham apresentado diferenças significativas, eles indicam tendências de alteração no padrão de homofilia e na assimetria da conectividade funcional em redes funcionais dinâmicas de pacientes com Alzheimer.
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