A QUESTÃO DA MINERAÇÃO NOS PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DA BAHIA

BACIAS HIDROGRÁFICAS DA BAHIA

Authors

  • Valdirene Santos Rocha Sousa UFBA
  • Juvenal Lima Santos Junior UFBA
  • Daiana De Andrade Matos UFBA
  • Juliana Araújo Santos UFBA

DOI:

https://doi.org/10.9771/geocad.v18i0.55966

Keywords:

Mining, Water Resources Plan, Watersheds.

Abstract

This study aimed to carry out a critical analysis of the reports that make up the Water Resources Plans for the Hydrographic Basins of Bahia (PRHBH), to observe how the issue of mining is addressed in these instruments. In addition, it sought to identify whether there are differences in approach to the subject on the part of the different plans and to verify whether there was participation of mining companies in the construction of the documents. Methodologically, the work presents a qualitative approach, although the quantitative aspects have also supported the study. Document analysis is the main research tool. The reports that make up the water resources plans of seven hydrographic basins in Bahia were examined. The results showed gaps and inconsistencies in the approach to the issue of mining in the PRHBH in Bahia and the absence of propositions regarding the possible impacts of the use of water by the mineral sector on the food security of rural communities and traditional peoples.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Valdirene Santos Rocha Sousa, UFBA

Licenciada em Geografia; Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA); vinculada ao Grupo de Pesquisa GeografAR; Docente no Instituto Federal da Bahia (IFBA).

Juvenal Lima Santos Junior , UFBA

Licenciado e Bacharel em Geografia; Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA); vinculado ao Grupo de Pesquisa OBA/UFBA.

Daiana De Andrade Matos , UFBA

Licenciada em Geografia; Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Juliana Araújo Santos , UFBA

Licenciada em Geografia; Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA)

References

ANTONINO, L. Z.; SOUSA, V. S. R.; GERMANI, G. I. Mapeamento dos conflitos da mineração na Bahia no contexto do neoextrativismo. AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 201–234, 2022. DOI: 10.48075/amb. v 4i1.28230. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/ambientes/article/view/28230. Acesso em: 20 jul. 2023.

BERTALANFFY, Ludwig von. Teoria Geral dos Sistemas. Tradução de Francisco M. Guimarães. Petrópolis: Vozes, 1973.

BERTRAND, Georges. Uma Geografia transversal e de travessias: o meio ambiente através dos territórios e das temporalidades. Tradutor: Messias Modesto dos Passos. Maringá: Massoni, 2007.

BRASIL. Mapa dos Conflitos da Mineração no Brasil 2021. Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração. 2022. Disponível em: http://emdefesadosterritorios.org>. Acesso em 30 jul. 2022.

COCKEL, Charles. Sistema terra-vida: uma introdução. São Paulo, Oficina de texto, 2011.

COMISSÃO PASTORAL DA TERRA. CPT Nacional. Conflitos no Campo. Centro de documentação Dom Tomás Balduíno – Goiânia, 2021. Disponível em: https://www.cptnacional.org.br. Acesso em 02 ago. 2022.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1980.

GUERRA, A.J.T; CUNHA, S.B. Geomorfologia e meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil l996.

GUERRA. A. T.; GUERRA. A. J. T. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

LIMA, W. de P.; ZAKIA, M. J. B. (2000). Hidrologia de matas ciliares. In: Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP/FAPESP.

INEMA. Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Planos de Bacias. Bahia, 2022. Disponível em: http://www.inema.ba.gov.br/planos-de-bacias/ 2022. Acesso em 01 ago. 2022.

INEMA. Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Plano de recursos hídricos e enquadramento dos corpos de água da RPGA do Rio Corrente e Riachos do Ramalho, Serra Dourada e Brejo Velho: o enquadramento dos corpos d'água. Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. – Salvador, 2022.

RAFFESTIN C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

SILVEIRA, A.L.L. Ciclo hidrológico e bacia hidrográfica. In: TUCCI, C.E.M. (Org.). Hidrologia: ciência e aplicação. São Paulo: EDUSP, 2001. p 35-51.

WANDERLEY, L. J.; LEÃO, P. C. da R.; COELHO, T. P. A apropriação da água e a violência do setor mineral no contexto do neoextrativismo brasileiro. Conflitos no Campo Brasil, v. 2, pp. 172- 171, 2020.

YASSUDA, E. R. Gestão de recursos hídricos: fundamentos e aspectos institucionais. Rev. Adm. Púb., v.27, n.2, p.5-18, 1993.

TUCCI, C.E.M. (Org.). Hidrologia: ciência e aplicação. São Paulo: EDUSP, 2001. p 35-51.

TUNDISI, J. G. A bacia hidrográfica como laboratório experimental para o ensino de ciências, geografia e educação ambiental. In: SCHIEL,D.et al.(Orgs.).O estudo de bacias hidrográficas: uma estratégia para educação ambiental. 2. ed. São Carlos: Rima, 2003. p. 3-8.

Published

2023-08-20

How to Cite

Sousa, V., Santos Junior , J., Matos, D., & Santos, J. (2023). A QUESTÃO DA MINERAÇÃO NOS PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DA BAHIA: BACIAS HIDROGRÁFICAS DA BAHIA. Cadernos De Geociências, 18(especial). https://doi.org/10.9771/geocad.v18i0.55966