Museus, informação e serviço público:

o centro de documentação num museu memória

Autores/as

  • Luís Farinha Mercado Abastecedor da Região de Lisboa - MARL

Palabras clave:

Centro de documentação, Museu de memória, Silêncio, Trauma, Memória comunitária, Resistência, Museu do Aljube Resistência e Liberdade

Resumen

A instalação de um Museu de Memória como o Museu do Aljube Resistência e Liberdade (Lisboa, 2015) levantou, desde o início a necessidade de um Centro de Documentação e, de forma mais problemática, da criação de um Arquivo. A prática dos sete primeiros anos de vida do Museu esclareceu, cabalmente, algumas dúvidas iniciais. Um Museu comunitário como o Museu do Aljube, centrado sobre as memórias traumáticas (e persistentemente silenciosas) da repressão policial num Estado de exceção, praticamente sem coleção de objetos materiais para expor, vive muito especialmente das representações e das práticas educativas e cidadãs que, em interface com a comunidade (e com outros museus congéneres, nacionais e estrangeiros), consegue desenvolver, seja através da recolha de documentação, de testemunhos e de objetos, seja através das práticas educativas sustentadas sobre a documentação existente ou sobre os testemunhos vivos que persistem.

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Biografía del autor/a

Luís Farinha, Mercado Abastecedor da Região de Lisboa - MARL

Ex-Diretor do MARL. Presidente do Conselho Consultivo do MARL.

Publicado

2023-01-02

Cómo citar

FARINHA, L. Museus, informação e serviço público:: o centro de documentação num museu memória. Revista Fontes Documentais, [S. l.], v. 5, n. Ed. Especial II ABM, p. 166–168, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/58268. Acesso em: 3 jul. 2024.