OS VESTIGIOS NO ESPAÇO CONTAM HISTÓRIAS QUE NÃO ESTÃO ESCRITAS SOBRE ITAPUÃ

Autores

  • GUSTAVO SENA DE ALMEIDA SANTIAGO

Palavras-chave:

Buraco do Tatu, Ficção, Itapuã, Quilombo

Resumo

Tendo em vista as diversas dimensões presentes nas construções dos territórios, que na maioria das vezes não são reconhecidas, utilizo a Ficção Visionaria como uma ferramenta de suporte para a criação de novas perspectivas, baseada nas evidencias presentes no espaço. Diante disto, apresento uma breve contextualização histórica sobre os primeiros processos de ocupação de Itapuã. Em seguida sobre a questão do epistemicídio da população negra e indígena do bairro. Ressalto que uma das consequências disto, são as informações restritas sobre o Quilombo do Buraco do Tatu, que narram o local somente como um ambiente derivado de conflitos. Entretanto ressalto que os quilombos são sobretudo, espaços de resistência cultural, aonde tanto negros, como indígenas, quanto homens brancos pobres poderiam encontrar uma vida digna. A partir da proposta da Walidah Imarisha crio, um conto elaborado com o auxílio de alguns vestígios encontrados em meu cotidiano como morador da região, e proponho um Passado Visionário, que estipula a localização do extinto quilombo e possibilita novas interpretações sobre ele.

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Publicado

2024-10-18

Como Citar

SANTIAGO, G. S. D. A. (2024). OS VESTIGIOS NO ESPAÇO CONTAM HISTÓRIAS QUE NÃO ESTÃO ESCRITAS SOBRE ITAPUÃ. Salvador E Suas Cores, (3). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/ssc/article/view/63925