PARA ALÉM DO TURISMO: O PELOURINHO E SEUS ESPAÇOS INSUBMISSOS

Autores

  • JAMILLA REIS GOMES
  • LUAR VIEIRA SANTOS

Palavras-chave:

cultura negra, espetacularização, resistências

Resumo

Esse artigo tem como objetivo analisar algumas ocupações culturais afro diaspóricas realizadas no Centro Histórico de Salvador – CHS, que permanecem e resistem ao processo de restauração do Pelourinho, que ocorre desde 1992. Na primeira parte dessa produção pretende-se destacar o processo de transformações socioespaciais, espetacularização do espaço do Pelourinho e uma análise das condições sociais dos sujeitos excluídos considerados inconvenientes para permanecer no local. Na segunda parte, destaca-se a construção dos contra-usos das manifestações culturais que se apresentam como insurgências pois fogem da lógica de produção cultural homogeneizante e de consumo que foi projetada discursivamente para ser o referencial de cultura baiana. Atualmente, os excluídos do Pelourinho continuam na disputa pela permanência em seus territórios nesse lugar que foi projetado espaço para ser um shopping center a céu aberto como exposição de uma forjada baianidade

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Publicado

2024-10-18

Como Citar

GOMES, J. R., & SANTOS, L. V. (2024). PARA ALÉM DO TURISMO: O PELOURINHO E SEUS ESPAÇOS INSUBMISSOS. Salvador E Suas Cores, (3). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/ssc/article/view/63882