ONDE OS ALGOZES NÃO TÊM VOZ: O DISCURSO URBANO E FEMINISTA NEGRO DO RAP NA CIDADE DO RECIFE

Autores

  • SÁVIO SILVA DE ALMEIDA
  • CRISTINA PEREIRA DE ARAÚJO

Palavras-chave:

Racismo; Patriarcado; Rap; Feminismo Negro

Resumo

O tema é a relação entre o rap produzido pelas mulheres negras e o enfrentamento das expressões do racismo e do patriarcado na cidade do Recife, no início do século XXI. O objetivo do artigo é analisar como o rap (ritmo e poesia), na segunda década do século XXI, constitui-se como um discurso urbano que demarca posições políticas de enfrentamento ao racismo, ao machismo e à exploração do trabalho (e dos corpos) das pessoas negras sob o capitalismo, na cidade do Recife. Para tanto, foi realizada extensa revisão bibliográfica acerca do tema proposto, bem como dados sobre a desigualdade na cidade do Recife. Foram utilizadas 3 poesias escritas por rappers negras, “O fardo de uma Preta”, da rapper Adelaide Santos, a introdução do rap “Parem de nos matar”, da rapper Margot Mc, e “Preta, favelada”, de Bione. Conclui-se que, através do movimento Hip Hop, mulheres negras têm contribuído para o enfrentamento à exploração do trabalho, ao racismo e ao patriarcado.

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Publicado

2024-10-18

Como Citar

ALMEIDA, S. S. D., & ARAÚJO, C. P. D. (2024). ONDE OS ALGOZES NÃO TÊM VOZ: O DISCURSO URBANO E FEMINISTA NEGRO DO RAP NA CIDADE DO RECIFE. Salvador E Suas Cores, (3). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/ssc/article/view/63880