NECROPOLÍTICA, BIOPODER E O RACISMO COMO INSTRUMENTO DA VIOLÊNCIA

Autores

  • JONATHAN FERREIRA
  • THAMIREZ MARTINS

Palavras-chave:

Necropolítica; Biopoder; Racismo; Estado; Política

Resumo

O Rio de Janeiro, registrou no primeiro semestre de 2019 um dos maiores indicadores de morte por intervenção policial nas favelas espalhadas pela cidade. O discurso de segurança pública, vem legitimando mortes por todo o Estado, sendo a população negra e pobre a mais ameaçada e atingida por essa necropolítica. As taxas de homicídio de negros no Brasil com grande contribuição por morte de intervenção policial é maior que as taxas de mortes de jovens de países em guerra, evidenciando um racismo institucional e difuso por parte do Estado, através da polícia em suas operações. Segundo análises, o número de homicídios da população branca tende a diminuir ao longo do tempo, enquanto a população negra tende a aumentar. Deste modo, o Estado exerce uma ação de soberania caracterizada como biopoder, incidindo diretamente no direito à vida e à morte regulado pela raça e, mais precisamente, pelo racismo no país

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Publicado

2024-10-18

Como Citar

FERREIRA, J., & MARTINS, T. (2024). NECROPOLÍTICA, BIOPODER E O RACISMO COMO INSTRUMENTO DA VIOLÊNCIA. Salvador E Suas Cores, (3). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/ssc/article/view/63874