A CIDADE É BRANCA: REFLEXÕES SOBRE O CORPO NEGRO E O ESPAÇO URBANO

Autores

  • RAQUEL DE ARAÚJO FREIRE
  • CARLOS HENRIQUE DE LIMA

Palavras-chave:

Brasília; Rio de Janeiro; segregação espacial; urbanismo; racismo

Resumo

Este trabalho tem como objetivo construir uma análise crítica sobre os processos de urbanização do Rio de Janeiro e Brasília, observando suas dinâmicas territoriais em períodos distintos. O Rio de Janeiro, cidade a ser transformada por uma sociedade pós-abolicionista vigente, partindo de 1920; e Brasília, cidade modernista planejada e construída na democracia, a partir de 1956, sendo ambas aqui estudadas pelos deslocamentos da população negra presente e as consequências das intervenções urbanas. As cidades se revelam espaços segregados, em que se mantém uma lógica de construção e planejamento que contribui para maior aumento da desigualdade social, segregação racial e espacial, fatores negativos decorrentes do pensamento racista de uma sociedade vigente, em seus respectivos contextos. Para que haja mudanças, novos métodos de planejamento do território e de urbanização se tornam imprescindíveis, para que outras visões sobre a produção de cidades possam minimizar os erros decorrentes da urbanização das cidades brasileiras.

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Publicado

2024-10-18

Como Citar

FREIRE, R. D. A., & LIMA, C. H. D. . (2024). A CIDADE É BRANCA: REFLEXÕES SOBRE O CORPO NEGRO E O ESPAÇO URBANO. Salvador E Suas Cores, (3). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/ssc/article/view/63856