O AGRONEGÓCIO E O TERRITÓRIO QUILOMBOLA DE SACO DAS ALMAS

Autores

  • VINICIUS VIEIRA DANTAS
  • FREDERICO LAGO BURNETT

Palavras-chave:

Território quilombola, Saco das Almas, Maranhão, Agronegócio.

Resumo

Este artigo foi produzido a partir dos dados recolhidos através da participação na pesquisa “TRADIÇÃO, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E TECNOLOGIAS SOCIAIS: Redes de Conhecimento e Comunicação no Território Quilombola de Saco das Almas, Municípios de Brejo e Buriti”, por meio do plano de trabalho “Cartografia dos Espaços Intercomunitários no Território Quilombola de Saco das Almas, Brejo e Buriti, Maranhão”. Em constante situação de ameaça pelo avanço do agronegócio sojicultor, as comunidades componentes de Saco das Almas lutam para manter seus modos de interação, produção e ocupação territorial. A violência, seja ela física ou verbal, reverbera uma disputa histórica racializada pela posse da área, primeiro entre os negros recém-libertos e os fazendeiros brancos, depois entre os remanescentes quilombolas e os migrantes colonos sulistas que implantaram a monocultura extensiva nas regiões leste e sul do Maranhão. Observa-se, portanto, uma disputa entre visões opostas de mundo, sociedade, natureza e tempo, onde o cerrado maranhense e as populações tradicionais se encontram fragilizados.

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Publicado

2024-10-18

Como Citar

DANTAS, V. V., & BURNETT, F. L. (2024). O AGRONEGÓCIO E O TERRITÓRIO QUILOMBOLA DE SACO DAS ALMAS. Salvador E Suas Cores, (5). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/ssc/article/view/63828