SOBRE(VIVÊNCIAS) E TERREITÓRIOS – SOCIOESPACIALIDADE, REPRODUÇÕES E RESSIGNIFICÂNCIAS NA ARQUITETURA DE TERREIRO BANTU
Palavras-chave:
Arquitetura e Socio-espacialidade; Terreitório de Candomblé; Nação BantuResumo
Na perspectiva em compreender o histórico da formação sócio espacial dos terreiros de candomblé de Nação Bantu no Brasil afro-diaspórico, o artigo que se segue pretende dar início a um estudo analítico sobre as formações física e cosmológica desses Terreitórios no contexto brasileiro afro-diaspórico. Tendo como referência, a vinda de negros escravizados da região de Angola no continente africano durante o século XIII - trazendo consigo o calundu[1] - e as primeiras estruturações desses espaços. Perspectivando perceber também, possíveis similaridades ou divergências com o que conhecemos hoje como “Terreiros de candomblé de Angola”. Visando ainda, investigar as possíveis reproduções e ressignificâncias arquitetônicas desses terreitórios com as habitações tradicionais angolanas.
[1] Os chamados Calundus – forma de culto tradicional angolana á ancestralidade - existiram predominantemente no Brasil colonial até meados do século XIX, antecedendo a construção institucional da religião afro-brasileira Candomblé e a sua territorialização no que hoje conhecemos como Terreiro de Candomblé. Essa prática ritualística foi difundida na primeira metade do século XVIII, pela região das Minas Gerais pela Angolana Luzia Pita – natural de Luanda, denunciada como feiticeira e habitante do município de Sabará/MG.
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