O PROCESSO DA PATRIMONIALIZAÇÃO E A (RE) SIGNIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS DE MEMÓRIA: CASO DAS MATAS SAGRADAS E SOMBRA DI POLON NA ÁFRICA OESTE
Palavras-chave:
patrimônio; espaço; memória; e ÁfricaResumo
Neste trabalho nos interessa discutir a tensão que se produz no processo que envolve a patrimonialização de construções materiais e imateriais na África Oeste, e como desta tensão, pode ao longo prazo, (re) significar a relação entre os agentes, e destes com as suas construções. Tanto materiais, assim como imateriais. Entendemos que o grupamento humano na sua relação entre os indivíduos, e destes com os seus meios vão atribuir significados e (re) significação de diferentes objetos naturais, e aqueles cujas criações ou surgimentos resultam da inter-relação entre diferentes agentes. O que neste caso, produz a linguagem pelo qual estes grupos se comunicam entre os indivíduos, e deles com os elementos dos seus meios naturais, que a partir da produção de significado, passam a agregar os atributos culturais, e não mais de modo algum o objeto passivo nas suas relações, tão pouco algum elemento naturalizado. Tomamos como o ponto de partida para esta discussão, as florestas que os agentes dos Estados do país Oeste Africanos e a UNESCO vem a patentear na política de patrimonialização, e principalmente a Sombra di Polon, que tornou o centro do debate anterior[1] na dimensão espacial e o papel social, econômico, cultural, político, religioso e espiritual, que cumpre entre os diversos povos Oeste africano.
[1] SILVA, Maurício Wilson Camilo da. Sombra di polon: o embrião das moranças e tabankas da herança kaabunke. Africanidades, v. 10, n. 25, p. 1-14, out./dez. 2017. Disponível em: <http://www.africaeafricanidades.com.br/documentos/0010250122017.pdf>. Acesso em: 23 dez. 2018.
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