O PAMPA NEGRO: ARQUEOLOGIA DA DIÁSPORA AFRICANA EM PELOTAS, RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • LUCIO MENEZES FERREIRA
  • ALUÍSIO GOMES ALVES
  • SARA TEIXEIRA MUNARETTO

Palavras-chave:

Arqueologia, diáspora africana, charqueadas

Resumo

O presente artigo tem por objetivo apresentar alguns resultados e perspectivas de trabalho desenvolvidas no projeto “O Pampa Negro: arqueologia da diáspora africana em Pelotas, Rio Grande do Sul. Questionando a falsa imagem identitária do Rio Grande do Sul como essencialmente branco, construída sob perspectivas coloniais, apresentamos nossa pesquisa discutindo três questões gerais: 1) as especificidades das charqueadas pelotenses como modo de produção escravista e suas inserções no sistema Atlântico; 2) a paisagem das charqueadas como dispositivo de controle e vigilância dos escravizados; 3) as especificidades locais da diáspora africana, destacando-se algumas das evidências arqueológicas relevadas por nosso trabalho de campo. Com este projeto, desejamos apostar na necessária articulação das pesquisas acadêmicas com movimentos sociais e outras epistemologias. No Pampa Negro, temos buscado articulações entre arqueologia e arte, religiosidade, movimentos sociais. Esperamos que esse trabalho coletivo, aberto, em construção, seja contribuição para a luta antirracista através da arqueologia e para as resistências necessárias, bem como um aporte à construção de identidade(s) afro latino americanas.

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Publicado

2024-10-18

Como Citar

FERREIRA, L. M. ., ALVES, A. G. ., & MUNARETTO, S. T. . (2024). O PAMPA NEGRO: ARQUEOLOGIA DA DIÁSPORA AFRICANA EM PELOTAS, RIO GRANDE DO SUL. Salvador E Suas Cores, (2). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/ssc/article/view/63771