TERREIROS DE CANDOMBLÉ INTERCÂMBIO CULTURAL BRASIL-NIGÉRIA

Autores

  • SOANE BARBOSA PEREIRA MENEZES

Palavras-chave:

arquitetura; urbanismo; terreiro e intercâmbio cultural

Resumo

A história da cultura yorubà afro-brasileira declara muito de nossas crenças e também de nossos preconceitos, distinguidas nas divisões de raça, desigualdades sociais e econômicas. Sobretudo, tira o véu da mistura entre raças, etnias e grupos sociais que deram forma a uma cultura de incorporações da resistência. Trazidos pela diáspora forçada por uma designada escravidão nas Américas, a cultura yorubà e suas crenças de origem africana fincaram raízes na nova terra. Aqui foram reformuladas, a partir do encontro das diferentes “nações” negras que misturaram em diversos cantos do país suas divindades, lendas e rituais como: batuque do Sul, tambor do Norte, Xangô em alguns estados do Nordeste, candomblé em outros mais. Ao rever a construção dessa tradição, vemos a perseguição ainda no século XVII, a fama de curandeiros derrubando barreiras sociais na capital do Império. Evidenciar as contribuições dos terreiros no processo de resistência da cultura yorubá: os intercâmbios culturais, religiosos entre Brasil e Nigéria, no sentido de sondar o processo de interculturalidade em Salvador desde a implementação da nova cultura e o que ainda resta na sociedade atual. A cultura yorubà: os intercâmbios culturais e religiosos entre Brasil e Nigéria, no sentido de sondar o processo de interculturalidade na Bahia desde a implantação da nova cultura e o que ainda resta na sociedade atual.

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Publicado

2024-10-18

Como Citar

MENEZES, S. B. P. (2024). TERREIROS DE CANDOMBLÉ INTERCÂMBIO CULTURAL BRASIL-NIGÉRIA. Salvador E Suas Cores, (2). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/ssc/article/view/63762