REFLEXÕES E PROPOSTA URBANO-PAISAGÍSTICA PARA UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA NO AGRESTE ALAGOANO.

Autores

  • LUANA KAROLLINE MOREIRA DE LIMA
  • CARLINA ROCHA DE ALMEIDA BARROS

Palavras-chave:

Território, Quilombolas, Proposta Urbano Paisagística

Resumo

Este artigo tem por objetivo apresentar uma proposta de anteprojeto urbano paisagístico para a comunidade quilombola do Carrasco, localizada no município de Arapiraca, agreste alagoano, evidenciando a luta pela sobrevivência e resistência desses afrodescendentes que viveram a conjuntura dos últimos momentos da escravidão no Brasil até a contemporaneidade. Muitas são as comunidades quilombolas no Brasil que lutam pela conquista, ou permanência em seus territórios ancestrais. Deste modo, o território da Capitania de Pernambuco, então abrangente do atual território alagoano, foi palco de constante movimentação de navios negreiros, vindos diretamente do continente africano ou de províncias como Bahia e Rio de Janeiro. Falar dos quilombos e dos quilombolas no cenário político atual é, portanto, falar de uma luta política. Observa-se que um grande número de pessoas não tem conhecimento nem mesmo da existência de tais comunidades e, apesar de avanços, muito ainda precisa ser feito em defesa desse povo, que são, inegavelmente, parte da população brasileira e tem os mesmos os direitos. A proposta urbano paisagística procurou interferir minimamente na comunidade, de forma a não afetar sua identidade coletiva e buscou valorizar suas potencialidades, deixando clara a relevância das relações que se constroem no local, ressaltando a questão cultural e identitária. Assim, a memória das gerações mais antigas torna-se fundamental para a afirmação da territorialidade desta e de outras comunidades

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2024-10-18

Como Citar

LIMA, L. K. M. D. ., & BARROS, C. R. D. A. . (2024). REFLEXÕES E PROPOSTA URBANO-PAISAGÍSTICA PARA UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA NO AGRESTE ALAGOANO. Salvador E Suas Cores, (1). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/ssc/article/view/63667