AS VICISSITUDES TERRITORIAIS DE UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA
Palavras-chave:
Espaço rural e urbano; Resistência; PreservaçãoResumo
A Constituição Brasileira de 1988 trouxe para as comunidades quilombolas, mesmo que numa disposição transitória, um espaço de visibilidade social a partir do momento que reconheceu o direito dessas comunidades sobre seus territórios de vivência. As complexidades dessas vivências assim como as próprias comunidades vêm sendo aos poucos reveladas nos estudos acadêmicos e até mesmo nos processos de reconhecimentos dessas comunidades para a garantia desses territórios. A história que aqui se apresenta é parte de uma dissertação que trata da disputa entre uma comunidade quilombola e uma mineradora, além de outros posseiros, por um território em que de donos foram transformados em agregados e posteriormente expulsos do mesmo, reconstruindo seu modo de vida no espaço urbano e preservando aspectos da vida quilombola. Essa comunidade luta há quase um século retomar seu território que nos dias atuais pouco sobrou das terras devido às atividades da mineradora.