Arquitetura brasileira, uma Pós-Modernidade mais do que contraditória

Autores

  • Sônia Marques

DOI:

https://doi.org/10.9771/rua.vi0.3138

Resumo

Independentemente das qualidades que lhe asseguram um reconhecimento internacional, a arquitetura moderna brasileira não escapou aos limites da modernização conservadora, representada numa série de forças externas, políticas, econômicas e sociais, que produziram efeitos sobre a prática arquitetural, seja no campo nacional, seja nos campos dos EUA e Europa, esta última irradiadora das idéias que definem tal movimento. O banimento, pelo regime militar, de nomes ilustres da arquitetura nacional como João Batista Vilanova Artigas e Oscar Niemeyer marca tal período e a qualidade da produção arquitetônica pós-Brasília. No final dos anos 70, discussões em torno de tais assuntos tomam novos rumos nas entidades profissionais. É quando surge a revista Pampulha, em Minas Gerais, reforçando tais discussões e publicando uma série de projetos de arquitetos mineiros, dos quais destacam-se Éolo Maia e Sílvio Podestá. Hoje, tal grupo consolida-se como o mais expressivo da pós-modernidade brasileira e constitui-se uma base para estudos que busquem suas contradições.

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Publicado

2008-10-06

Como Citar

Marques, S. (2008). Arquitetura brasileira, uma Pós-Modernidade mais do que contraditória. RUA: Revista De Urbanismo E Arquitetura. https://doi.org/10.9771/rua.vi0.3138

Edição

Seção

Artigos