(Re)aprendendo com Las Vegas: uma metástase urbana do entretenimento

Autores

  • Pasqualino Romano Magnavita

Resumo

A releitura de Aprendendo com Las Vegas de Robert Venturi e a recente visita à cidade permitiram um conjunto de reflexões do autor sobre as transformações aí ocorridas nas últimas duas décadas, ressaltando aquilo que denominou interiorização do Strip. Considerando a insuficiência do instrumental conceitual para analisar a complexidade dos interiores dos megacassinos, duas noções emergem: a de hiperespaço (Jameson) e a de jogo de vertigem (Baudrillard), esta última vinculada a uma percepção mais ampla de fenômenos extremos, implicando a teoria dos fractais e a noção de metástase, no sentido da auto-reprodução ao infinito, o que se poderia denominar, no caso, de urbanidade virtual (ou desurbanidade). Por fim, o texto refere-se ao processo de globalização/localização, admitindo que essa cidade lúdica, à guisa de descartável brinquedo urbano constitui, em tempos de pós-modernidade e sob a tirania da estética e do lazer, uma paradoxal referência, fazendo com que todos os (des)caminhos dessa nova condição cultural conduzam ou passem, virtualmente, por Las Vegas.

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Publicado

2008-09-20

Como Citar

Magnavita, P. R. (2008). (Re)aprendendo com Las Vegas: uma metástase urbana do entretenimento. RUA: Revista De Urbanismo E Arquitetura, (6). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/rua/article/view/3111